“Apesar do fato de Jesus Cristo ter fundado UMA SÓ Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que “todos fossem um”, hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1.600 no início do século XX, e são já 42 mil em 2011”, afirma o estudo.
http:// www.cnbb.org.br/ site/imprensa/ internacional/ 8170-igreja-cato lica-34-mil-nov os-membros-a-ca da-dia
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O ecumenismo da ICAR consiste em trazer os protestantes para a ICAR, uma vez escutei um padre dizendo assim: “um protestante também faz parte do corpo de Cristo (a Igreja), só que seria um filho rebelde, mas ainda assim, a Igreja o ama, porque Cristo o ama. O ecumenismo consiste em resgatá-lo para a autêntica Igreja e para Cristo“.
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Ainda assim, mesmo com todo o movimento ecumênico e tudo mais (que é bem bacana). Não vejo como um protestante “escaparia“ do dogma “Não há salvação fora da Igreja Católica“.
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Ainda espero pela fonte que diz que a ICAR não é a única Igreja [de Cristo], segundo o sr isso foi ratificado no CVII, então gostaria de uma citação objetiva e de uma fonte oficial da ICAR. Agradeço.
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É algo curiosa a sua leitura e interpretação. Depois de ler isto: "O amor à verdade é a dimensão mais profunda de uma autêntica procura da plena comunhão entre os cristãos. Sem esse amor, seria impossível enfrentar as reais dificuldades teológicas, culturais, psicológicas e sociais que se encontram ao examinar as divergências. A esta dimensão interior e pessoal, está inseparavelment e associado o espírito de caridade e de humildade: caridade para com o interlocutor, humildade para com a verdade que se descobre e que poderia exigir revisão de afirmações e de atitudes.
Em relação ao estudo das divergências, o Concílio requer que toda a doutrina seja exposta com clareza. Ao mesmo tempo, pede que o modo e o método de formular a doutrina católica não seja obstáculo para o diálogo com os irmãos. É certamente possível testemunhar a própria fé e explicar a sua doutrina de um modo que seja correcto, leal e compreensível, e simultaneamente tenha presente tanto as categorias mentais, como a experiência histórica concreta do outro.
Obviamente, a plena comunhão deverá realizar-se mediante a aceitação completa da verdade, na qual o Espírito Santo introduz os discípulos de Cristo. Há-de ser, portanto, evitada absolutamente toda a forma de reducionismo ou de fácil « concordismo ». As questões sérias têm de ser resolvidas, porque, caso contrário, ressurgirão noutro momento, com idêntica configuração ou sob outra roupagem"; o Rodrigo, depois de ler este texto, afirma algo "estranho", bizarro, insistindo na frase “Não há salvação fora da Igreja Católica“. Parece que não compreende ou não quer compreender. Concluo a minha informação. O link que citei tem que ser abordado no seu contexto. Esta citação dele: "Apesar do fato de Jesus Cristo ter fundado UMA SÓ Igreja", não tem validade científica. Jesus, meu caro, cientificamente falando, não fundou nenhuma Igreja. Vide:
http:// 4.bp.blogspot.co m/-LL2X4zYman0/ UaNEjPWnE4I/ AAAAAAAAS1U/ oBKh9a82kMk/ s1600/ Bento+D+O+sentid o+da+alegria+1. jpg
http://
Já mencionei supra que como mostrou com acerto o teólogo católico Francis Sullivan, teólogo e professor na Universidade Gregoriana de Roma, estudioso da questão "Igreja", “o único fato que é absolutamente certo é que a decisão de não dizer mais ‘é’ [a Igreja católica a única Igreja]- decisão ratificada pelo voto do Concílio Vaticano II - é uma decisão de não afirmar mais aquela absoluta e exclusiva identidade entre a Igreja de Cristo e a Igreja católica que tinha sido sustentada nos esquemas precedentes”. Ao alterar os termos, o Vaticano II reconhece o valor de eclesialidade das outras Igrejas cristãs, que se encontram também envolvidas pelo mistério da Igreja de Cristo. » http:// www.ihuonline.un isinos.br/
Jesus não fundou nenhuma igreja, nenhuma instituição religiosa, nem um partido politico e sim a igreja onde todos são convidados a viver o verdadeiro Amor (Ágape), a mesma igualdade entre todos sem exclusão.
Jesus Cristo é uma figura determinante da História, que, sem ele, seria diferente. Como escreveu o filósofo ateu Ernst Bloch, foi por Ele que veio ao mundo a afirmação de que todos os seres humanos têm dignidade inviolável. Aliás, a própria ideia de pessoa e dos seus direitos tem na base a discussão à volta da Sua pessoa.
Como diz o pensador Eduardo Lourenço: "Nós, que, entre outras, temos a herança da cultura romana, podemos imaginar a rutura no seio do Império Romano provocada pelo abalo da chegada do que chamamos o cristianismo. O advento do cristianismo foi também um momento de crise, uma crise na perspetiva do futuro. Quer dizer, o cristianismo vai triunfar historicamente, vai impor-se como um conjunto de crenças que são vividas como sendo não só como uma verdade, à maneira grega, da ordem do inteligível, uma verdade filosófica, mas como uma novidade absoluta que punha em causa toda a visão grega e vai ser ela própria, quando triunfar na ordem histórica, na sequência da institucionaliz ação do cristianismo com a vitória de Constantino, o código cultural, religioso, dentro do qual a nossa Europa vai a pouco e pouco entrar."
"Não há dúvida que Jesus era judeu e estava inserido na cultura judaica", diz a professora universitária Isabel Allegro de Magalhães, que tem investigado o tema. Mas Jesus fez rupturas, que escandalizaram mesmo os mais próximos. Isabel Allegro defende que Jesus não se limitou a seguir a ortodoxia judaica do seu tempo, mas também não foi um reformador. Antes deu prioridade à ideia da inclusão dos mais pobres e dos marginalizados - entre os quais as mulheres.
[RTF] xa.yimg.com
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O teólogo e filósofo Professor Doutor P.e Anselmo Borges afirma... » Jesus não se interessou com congregar os homens numa determinada confissão religiosa ... Contra a vontade de Jesus, a Igreja foi transformada numa instituição ...
xa.yimg.com/kq/ groups/18176607/ 1848041431/name/ Livro...
"Quando se fala em Igreja, é difícil não se ser, por princípio, imediatamente confrontado com uma situação de desconforto. Este mal-estar não é pertença exclusiva de ateus ou agnósticos: os próprios cristãos, mesmo cristãos católicos, podem ter uma má relação com a Igreja. De facto, a Igreja aparece-lhes frequentemente como uma hierarquia soberana e longínqua, que comanda, que proíbe, não se percebendo muitas vezes se essas ordens e proibições querem realmente o bem das pessoas ou, se, pelo contrário, não são expressão disfarçada de interesses económicos e políticos, enfim, do poder...
Num primeiro momento, pelo menos, a Igreja surge como uma hiperorganizaçã o, tendo à frente um monarca (o Papa), com os seus ministros (cardeais da Cúria romana), e também altos funcionários (núncios ou embaixadores do Vaticano, espalhados pelas capitais dos estados do mundo, e bispos) e ainda médios e pequenos funcionários (monsenhores, cónegos, padres)...
Mas não devia ser assim. De facto, a palavra igreja em português (iglesia em castelhano, église em francês) vem do grego Ekklesía. Ora, a Ekklesía era a assembleia do povo. No alemão (Kirche), no inglês (church), etc, a origem é outra: Kyrike (forma popular bizantina), com o significado de "pertencente ao Senhor" (Kyrios) e, por extensão, "casa ou comunidade do Senhor". De qualquer modo, na dupla etimologia, a Igreja, no Novo Testamento, significa a assembleia daqueles que acreditam em Cristo, que crêem nele como o Messias e se tornaram seus discípulos, querendo, portanto, segui-lo, fazendo durante a vida o que ele fez e confiando nele na própria morte, esperando também a ressurreição. A Igreja desde o início considerou-se a si mesma como a assembleia dos fiéis a Cristo, dos que pertencem ao Senhor: o sinal dessa pertença era o baptismo e reuniam-se, celebrando, na Ceia, a sua memória, até que ele venha.
Evidentemente, sendo constituída por homens, a Igreja precisou de dar-se a si mesma o mínimo de organização. Por isso, nela, há diferentes funções e serviços. A palavra correcta é precisamente serviços. Significativame nte, o Novo Testamento não fala de hierarquia (poder sagrado), mas de diakonia, que quer dizer ministério, serviço (mas também os Ministros não esqueceram já que ministro é aquele que presta um serviço?).
Que é que isto tudo quer dizer? A Igreja não é, na sua raiz, uma hiperorganizaçã o, mas assembleia convocada por Deus e reunida em Cristo. Então, o papa, antes de papa, é cristão; o bispo, antes de ser bispo, é cristão, um seguidor de Cristo; um cardeal, um cónego, um padre são discípulos de Cristo, que têm uma missão de serviço. Que devem servir, precisamente como qualquer cristão. Não há de um lado a hierarquia que manda e do outro os cristãos leigos que obedecem. Há sim a comunidade dos que acreditam em Cristo, que procuram ser seus discípulos e que obedecem uns aos outros, escutando-se uns aos outros, no Espírito Santo, e que prestam serviços uns aos outros e a todos os homens, segundo os dons e as tarefas que foram dados a cada um para bem de todos.
Neste sentido, mais do que acreditar na Igreja, o que o cristão faz é professar o Credo cristão - a fé em Deus e no homem - em Igreja." Fonte: https:// www.facebook.com /groups/ 549654878389022/ 571641926190317/
Padre Fábio de Melo: "… ah, aquela pessoa se converteu ao protestantismo, que pena! Peraí… se aquilo que ela está acreditando faz bem ao coração dela, se Deus está ali presente, se Jesus está agindo mais no coração dela através da voz do pastor do que da minha, vamos dar graças a Deus que ela encontrou um pastor que falasse ao coração dela. "
Padre Fábio de Melo: "É igual à gente querer evangelizar os índios, que às vezes têm uma vida muito mais saudável do que nós, uma vida muito mais divina do que nós! "
Padre Fábio de Melo: "Se nós somos cristãos, não importa que você seja evangélico/ protestante/ ortodoxo, que eu seja católico…não importa! O que importa é que a gente descubra o essencial que Jesus nos ensina. "
O exegeta Carreira das Neves refere-se ao significado dos episódios em que as mulheres aparecem nos textos do Novo Testamento - ainda mais porque as atitudes de Jesus nesse campo contrariam a mentalidade do seu tempo.
"Da diaconia de serviço amplo e indistinto das mulheres históricas do tempo do Jesus histórico passa-se para a diaconia ministerial de muitas mulheres das comunidades cristãs primitivas."
Já quanto à Última Ceia/Banquete [o padre Fábio de Melo menciona: "a Missa é como um banquete, vide como ilustração contextual o Evangelho de João onde não temos a Ceia dos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas), um “comer com os amigos”"], e em declarações ao jornal PÚBLICO, Carreira das Neves hesita na resposta a dar: "É um problema insolúvel. O evangelho diz que os homens e mulheres que acompanhavam Jesus foram da Galileia a Jerusalém por causa da Páscoa - e não por causa de Jesus. Depois, na Última Ceia, só estão Jesus e os Doze porquê?"
Serão esses relatos da ceia pascal de Jesus uma reconstrução dos homens que entretanto passaram a dominar nas comunidades cristãs nascentes?
O frade franciscano diz que "não [há] dados para saber se que quem preside à eucaristia, no início, é homem ou mulher".
Mas, para este especialista, autor de vários livros sobre a figura histórica de Jesus, o importante não está em saber o que aconteceu na ceia pascal: o problema, hoje, é "uma questão da Igreja e não do Jesus da história".
Se "Jesus quebrou o sistema fechado da "honra e da vergonha" do patriarcalismo religioso judaico e da ética da família grega e romana", então algumas Igrejas, destaco a Católica, devem "repensar" a sua tradição, "recolocando a mulher no lugar que lhe compete, à luz da revelação da criação do homem e da mulher, depois de afastar os lugares bíblicos e teológicos do Antigo Testamento e Novo Testamento que prescreveram leis sobre a inferioridade da mulher em relação ao homem".
Fonte Público
A ler a partir daqui: "Re: Um novo concílio?
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 01 de May de 2006 03:03"
Magalhães Luís
Quero também lembrar que o pastor luterano W. Altmann retomou num discurso o tema da parábola do grande julgamento. Que nos ajuda a reflectir. Ele confessou a omissão da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil diante das injustiças sofridas por povos e indivíduos.
Retomou a interpretação de Lutero que refere a parábola ao julgamento de cristãos no seu comportamento com os seus irmãos cristãos necessitados.
Inúmeros textos do evangelho de Mateus permitem, como interpreta o teólogo Karl Barth, entender uma identificação mais ampla de Jesus com qualquer pobre, necessitado e sofredor. Tal ideia não era estranha a Lutero como aparece na sua prédica sobre Mt 22, 34ss. Esta perícopa, independentemen te da confissão religiosa, “tem inspirado a doutrina das igrejas e a ação de numerosos cristãos, em gestos e atitudes concretos de solidariedade, justiça e amor”.
Fonte: http:// berakash.blogspo t.pt/2012/02/ revisitando-revi sta-perspectiva .html
Quero também lembrar que o pastor luterano W. Altmann retomou num discurso o tema da parábola do grande julgamento. Que nos ajuda a reflectir. Ele confessou a omissão da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil diante das injustiças sofridas por povos e indivíduos.
Retomou a interpretação de Lutero que refere a parábola ao julgamento de cristãos no seu comportamento com os seus irmãos cristãos necessitados.
Inúmeros textos do evangelho de Mateus permitem, como interpreta o teólogo Karl Barth, entender uma identificação mais ampla de Jesus com qualquer pobre, necessitado e sofredor. Tal ideia não era estranha a Lutero como aparece na sua prédica sobre Mt 22, 34ss. Esta perícopa, independentemen
Fonte: http://
Gosto há 9 horas
Jesus o grande contraditor:
Veio para passar fome e dar-nos fartura, veio para ter sede e dar-nos de beber, veio vestir-se de morte e revestir-nos de imortalidade, veio pobre para nos tornar ricos.
Agostinho
Fala a todos e não é propriedade de ninguém
Numa palavra, o mistério de Jesus, hoje como sempre, consiste em que ele pode falar de Deus e do ser humano aos grupos mais diversos, empregando para cada um a linguagem mais apropriada e compreensível e fazendo que todos reconheçam a sua autoridade, embora a expressem em termos tão diferentes que se torna impossível qualquer ensaio de síntese. O mistério de Jesus consiste em que foi e continua a ser o objeto que todos contemplam, mas que nunca se converte em propriedade de ninguém, nem sequer dos discípulos.
Etiénne Trocmé
Acredito que pense assim e isso é bom, [mas] a igreja pensa diferente. E é isso que está sendo questionado.
Gosto há 7 horas
Não sei a que se refere, Eric. A Igreja (todas as Igrejas) Europeia diz isso. A Igreja na América do Norte diz isso. E, segundo eu sei, no Brasil, encontra-se esse esforço, a nível do CONIC, dos Unisinos, da Igreja Episcopal, da Igreja Luterana, da Igreja Unitariana, etc.
E o que me foi questionado é se as Igrejas Reformadas e Luteranas estatais na Europa, são consideradas "seitas". E eu respondi com, entre outras coisas: http:// www.cnbb.org.br/ site/images/ arquivos/ files_4a93f9bbd7 b6b.pdf » Em 1980 traduziu a declaração: “Todos juntos sob o mesmo Cristo” (devido aos 450 anos da Confissão de Augsburgo), e em 1983, a declaração intitulada “[Reformador] Martinho Lutero, Testemunha de Cristo” (motivada pelo quinto centenário do nascimento do monge agostinho que se tornou Reformador)... Rodrigo Mourão você acha que nas Faculdades teológicas Católicas estuda-se Paul Johannes Oskar Tillich, Karl Barth, que é um dos mais influentes teólogos protestantes do século XX, Rudolf Bultmann, Moltmann se fossem teólogos de seitas protestantes? E cito-lhe mais: Wolfhart Pannenberg, K. Jaspers... Pense um bocado e seja coerente. Amadureça.
Para um europeu culto, essa resposta chegaria. Porque na Europa pensa-se com calma. Sem agitações. A pessoa culta não se diminui a si própria. Informa-se.
Magalhães Luís o sr está ''bombardeando' ' o debate com vários que muitas vezes são até desconexos, opiniões pessoais, etc. Não me importo com o que um ou outro padre pensa, há padres no Brasil que defendem o homossexualismo . Gostaria de uma fonte OFICIAL da ICAR dizendo de forma direta, objetiva e pontual que há sim salvação no meio cristão não-católico, ok? Abraços.
Gosto há 55 minutos
E pode encontrar aqui: "Deixando para trás as excomunhões do passado, as Comunidades antes rivais hoje, em muitos casos, ajudam-se mutuamente; às vezes os edifícios para o culto são emprestados, oferecem-se bolsas de estudo para a formação dos ministros das Comunidades mais desprovidas de meios, intervém-se junto das autoridades civis em defesa de outros cristãos injustamente incriminados, demonstra-se a falta de fundamento das calúnias de que são vítimas certos grupos.
Numa palavra, os cristãos converteram-se a uma caridade fraterna que abraça todos os discípulos de Cristo. Se, por causa de violentos tumultos políticos, acontece surgir, em situações concretas, certa agressividade ou um espírito de retaliação, as autoridades das partes envolvidas procuram geralmente fazer prevalecer a « Lei nova » do espírito de caridade. Infelizmente, tal espírito não conseguiu transformar todas as situações de conflito sangrento. O empenho ecuménico nestas circunstâncias, não raro, requer a quem o exerce opções de autêntico heroísmo.
Impõe-se reafirmar a este propósito, que o reconhecimento da fraternidade não é a consequência de um filantropismo liberal ou de um vago espírito de família; mas está enraizado no reconhecimento do único Baptismo e na consequente exigência de que Deus seja glorificado na sua obra. O Directório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo almeja um reconhecimento recíproco e oficial dos Baptismos.70 Isto está muito para além de um simples acto de cortesia ecuménica e constitui uma afirmação básica de eclesiologia.
É oportuno lembrar aqui que o carácter fundamental do Baptismo na obra de edificação da Igreja foi posto claramente em relevo, também graças ao diálogo plurilateral.71 " » http:// www.divinoespiri tosanto.org/ unum_sint.htm
"Neste contexto, pretende-se aludir, antes de mais, ao diálogo entre os cristãos das diversas Igrejas ou Comunidades, « estabelecido entre peritos competentes, (...) em que cada qual explica mais profundamente a doutrina da sua Comunidade, e apresenta com clareza as suas características ».56 No entanto, é útil a cada fiel conhecer o método que permite o diálogo.
32. Como afirma a Declaração conciliar sobre a liberdade religiosa, « a verdade deve ser buscada pelo modo que convém à dignidade da pessoa humana e da sua natureza social, isto é, por meio de uma busca livre, com a ajuda do magistério ou ensino, da comunicação e do diálogo, com os quais os homens dão a conhecer uns aos outros a verdade que encontraram ou julgam ter encontrado, a fim de se ajudarem mutuamente na inquirição da verdade; uma vez conhecida esta, deve-se aderir a ela com um firme assentimento pessoal ».57
O diálogo ecuménico tem uma importância essencial. « Com este diálogo, todos adquirem um conhecimento mais verdadeiro e um apreço mais justo da doutrina e da vida de cada Comunhão. Então estas Comunhões conseguem também uma mais ampla colaboração em certas obrigações que a consciência cristã exige em vista do bem comum. E onde for possível, reunem-se em oração unânime. Enfim, todos examinam a sua fidelidade à vontade de Cristo acerca da Igreja e, na medida da necessidade, levam vigorosamente por diante o trabalho de renovação e de reforma ».58"
Espero que entenda, Rodrigo. De uma vez por todas o que é evidente a uma pessoa culta e informada.
Ou é teimosia de não querer ceder à verdade evidente. Ou incapacidade intelectual. Ou puro fanatismo.
Se mexe com o seu orgulho, vai ser bom para purificar-se. Será um jovem mais maduro e mais próximo da verdade. E entenda, eu não minto.
Magalhães Luís se a unidade quer ser restaurada é porque ela não existe. Se a ICAR quer trazer os protestantes para si é porque há algo errado. Veja:
''Do mesmo modo, no movimento ecuménico a Igreja participa num intercâmbio de dons com as Igrejas separadas (cf. Ut unum sint, 28 e 57), enriquece-as e, ao mesmo tempo, torna próprios os seus dons, leva-os à plenitude da sua catolicidade e, agindo assim, realiza plenamente a sua própria catolicidade (cf. Unitatis redintegratio, 4)''
Gosto há 41 minutos
Sinceramente, se acha ruim que alguém o questione vá à um grupo de palestras, um debate é feito com dialética (tese + antítese = síntese).
Gosto há 39 minutos
Não sei em que faculdade anda, mas na minha faculdade seria entendido assim. Mude de faculdade.
"Um debate é feito com dialética (tese + antítese = síntese)." Fico pasmo, quando convida um adventista a falar do seu pseudo protestantismo.
Não vou discutir isso meu caro, não está em sua faculdade, não sou seu aluno. Queres um bando de seguidores que não o questionem, mas eu questiono todos.
Gosto há 36 minutos
''Na intenção da Comissão Teológica do Concílio, a noção do "subsistit in" significa que a Igreja de Jesus Cristo tem o seu "lugar concreto" na Igreja Católica; é na Igreja Católica que se encontra a Igreja de Cristo e é ali que ela se acha concretamente (11). Não se trata de uma entidade puramente platónica ou de uma realidade meramente futura; ela existe de maneira concreta na história e encontra-se de modo concreto no seio da Igreja Católica (12).
Entendido deste modo, o "subsistit in" adquire a instância essencial do "est". Todavia, não descreve mais o modo segundo o qual a Igreja Católica se compreende a si mesma em termos de "splendid isolation", mas reconhece a presença activa da única Igreja de Jesus Cristo também nas outras Igrejas e Comunidades eclesiais (cf. Ut unum sint, 11), embora as mesmas ainda não se encontrem em plena comunhão com ela. Ao formular a sua identidade, a Igreja Católica estabelece um relacionamento dialógico com estas Igrejas e Comunidades eclesiais.
Por conseguinte, o "subsistit in" é erroneamente interpretado, quando se faz dele o fundamento de um pluralismo e de um relativismo eclesiológico, afirmando que a única Igreja de Jesus Cristo subsiste em numerosas Igrejas e que a Igreja Católica é simplesmente uma Igreja ao lado das demais. Semelhantes teorias de pluralismo eclesiológico contradizem a compreensão da própria identidade que a Igreja Católica como de resto também as Igrejas ortodoxas sempre teve ao longo da sua Tradição, compreensão esta que o próprio Concílio Ecuménico Vaticano II desejou fazer sua. A Igreja Católica reivindica para si mesma, tanto no presente como no passado, o direito de ser a verdadeira Igreja de Jesus Cristo, em que se encontra toda a plenitude dos instrumentos de salvação (cf. Unitatis redintegratio, 3; Ut unum sint, 14), mas agora adquire consciência disto de maneira dialógica, tendo em consideração também as outras Igrejas e Comunidades eclesiais. O Concílio Vaticano II não afirma uma doutrina nova, mas justifica uma atitude renovada, renuncia ao triunfalismo e formula a tradicional compreensão da sua própria identidade de forma realista, historicamente concreta e, poder-se-ia dizer, até mesmo humilde. O Concílio sabe que a Igreja está a caminho ao longo da história, para realizar concretamente na história aquilo que é ("est") a sua natureza mais profunda.''
Gosto há 35 minutos
E vou-te dar uma novidade. A Igreja Católica não é ICAR mas sim ICA. O papa Bento XVI já tirou "Romana".
Leia com atenção AQUI:
''Por conseguinte, o "subsistit in" é erroneamente interpretado, quando se faz dele o fundamento de um pluralismo e de um relativismo eclesiológico, afirmando que a única Igreja de Jesus Cristo subsiste em numerosas Igrejas e que a Igreja Católica é simplesmente uma Igreja ao lado das demais. Semelhantes teorias de pluralismo eclesiológico contradizem a compreensão da própria identidade que a Igreja Católica como de resto também as Igrejas ortodoxas sempre teve ao longo da sua Tradição, compreensão esta que o próprio Concílio Ecuménico Vaticano II desejou fazer sua. A Igreja Católica reivindica para si mesma, tanto no presente como no passado, o direito de ser a verdadeira Igreja de Jesus Cristo, em que se encontra toda a plenitude dos instrumentos de salvação (cf. Unitatis redintegratio, 3; Ut unum sint, 14), mas agora adquire consciência disto de maneira dialógica, tendo em consideração também as outras Igrejas e Comunidades eclesiais. O Concílio Vaticano II não afirma uma doutrina nova, mas justifica uma atitude renovada, renuncia ao triunfalismo e formula a tradicional compreensão da sua própria identidade de forma realista, historicamente concreta e, poder-se-ia dizer, até mesmo humilde. O Concílio sabe que a Igreja está a caminho ao longo da história, para realizar concretamente na história aquilo que é ("est") a sua natureza mais profunda.''
Gosto há 34 minutos
"A Igreja Católica reivindica para si mesma, tanto no presente como no passado, o direito de ser a verdadeira Igreja de Jesus Cristo, em que se encontra toda a plenitude dos instrumentos de salvação (cf. Unitatis redintegratio, 3; Ut unum sint, 14), mas agora adquire consciência disto de maneira dialógica, tendo em consideração também as outras Igrejas e Comunidades eclesiais. O Concílio Vaticano II não afirma uma doutrina nova, mas justifica uma atitude renovada, renuncia ao triunfalismo e formula a tradicional compreensão da sua própria identidade de forma realista, historicamente concreta e, poder-se-ia dizer, até mesmo humilde. O Concílio sabe que a Igreja está a caminho ao longo da história, para realizar concretamente na história aquilo que é ("est") a sua natureza mais profunda.''"
"Neste contexto, pretende-se aludir, antes de mais, ao diálogo entre os cristãos das diversas Igrejas ou Comunidades, « estabelecido entre peritos competentes, (...) em que cada qual explica mais profundamente a doutrina da sua Comunidade, e apresenta com clareza as suas características ».56 No entanto, é útil a cada fiel conhecer o método que permite o diálogo.
32. Como afirma a Declaração conciliar sobre a liberdade religiosa, « a verdade deve ser buscada pelo modo que convém à dignidade da pessoa humana e da sua natureza social, isto é, por meio de uma busca livre, com a ajuda do magistério ou ensino, da comunicação e do diálogo, com os quais os homens dão a conhecer uns aos outros a verdade que encontraram ou julgam ter encontrado, a fim de se ajudarem mutuamente na inquirição da verdade; uma vez conhecida esta, deve-se aderir a ela com um firme assentimento pessoal ».57
O diálogo ecuménico tem uma importância essencial. « Com este diálogo, todos adquirem um conhecimento mais verdadeiro e um apreço mais justo da doutrina e da vida de cada Comunhão. Então estas Comunhões conseguem também uma mais ampla colaboração em certas obrigações que a consciência cristã exige em vista do bem comum. E onde for possível, reunem-se em oração unânime. Enfim, todos examinam a sua fidelidade à vontade de Cristo acerca da Igreja e, na medida da necessidade, levam vigorosamente por diante o trabalho de renovação e de reforma ».58"
Esta é a chave: "Enfim, todos examinam a sua fidelidade à vontade de Cristo acerca da Igreja e, na medida da necessidade, levam vigorosamente por diante o trabalho de renovação e de reforma ».58""
E cabe aos peritos lerem os documentos. Como mostrou com acerto o teólogo católico Francis Sullivan, teólogo e professor na Universidade Gregoriana de Roma, estudioso da questão "Igreja", “o único fato que é absolutamente certo é que a decisão de não dizer mais ‘é’ [a Igreja católica a única Igreja]- decisão ratificada pelo voto do Concílio Vaticano II - é uma decisão de não afirmar mais aquela absoluta e exclusiva identidade entre a Igreja de Cristo e a Igreja católica que tinha sido sustentada nos esquemas precedentes”. Ao alterar os termos, o Vaticano II reconhece o valor de eclesialidade das outras Igrejas cristãs, que se encontram também envolvidas pelo mistério da Igreja de Cristo. » http:// www.ihuonline.un isinos.br/
"Uma das vantagens do ecumenismo é que, por seu intermédio, as Comunidades cristãs são ajudadas a descobrir a insondável riqueza da verdade. Também neste contexto, tudo aquilo que o Espírito opera nos « outros » pode contribuir para a edificação de cada comunidade,65 e, de certo modo, para a instruir acerca do mistério de Cristo. O ecumenismo autêntico é uma graça de verdade.
39. Por último, o diálogo põe os interlocutores diante de verdadeiras e precisas divergências que tocam a fé. Estas divergências hão-de ser encaradas, sobretudo, com sincero espírito de caridade fraterna, de respeito das exigências da própria consciência e da consciência do próximo, com profunda humildade e amor à verdade. Nesta matéria, o confronto tem dois pontos de referência essenciais: a Sagrada Escritura e a grande Tradição da Igreja. Serve de ajuda aos católicos o Magistério sempre vivo da Igreja.
A colaboração prática
40. As relações entre os cristãos não tendem somente ao recíproco conhecimento, à oração comum e ao diálogo. Prevêem e exigem, desde já, toda a colaboração prática possível aos diversos níveis: pastoral, cultural, social, e ainda no testemunho da mensagem do Evangelho.66
« A cooperação de todos os cristãos exprime vivamente aquelas relações pelas quais já estão unidos entre si, e apresenta o rosto de Cristo Servo numa luz mais radiante ».67 Tal cooperação baseada na fé comum não só aparece densa de comunhão fraterna, mas é uma epifania do próprio Cristo.
Além disso, a cooperação ecuménica é uma verdadeira escola de ecumenismo, um dinâmico caminho em direcção à unidade. A unidade de acção conduz à plena unidade de fé: « Por essa cooperação, todos os que crêem em Cristo podem mais facilmente aprender como devem entender- -se melhor e estimar-se mais uns aos outros, e assim se abre o caminho que leva à unidade dos cristãos ».68
Aos olhos do mundo, a cooperação entre os cristãos assume as dimensões de um testemunho cristão comum, tornando-se instrumento de evangelização proveitoso a uns e a outros."
Repito. Esta é a chave: "Enfim, todos examinam a sua fidelidade à vontade de Cristo acerca da Igreja e, na medida da necessidade, levam vigorosamente por diante o trabalho de renovação e de reforma »."
E cabe aos peritos lerem os documentos. Como mostrou com acerto o teólogo católico Francis Sullivan, teólogo e professor na Universidade Gregoriana de Roma, estudioso da questão "Igreja", “o único fato que é absolutamente certo é que a decisão de não dizer mais ‘é’ [a Igreja católica a única Igreja]- decisão ratificada pelo voto do Concílio Vaticano II - é uma decisão de não afirmar mais aquela absoluta e exclusiva identidade entre a Igreja de Cristo e a Igreja católica que tinha sido sustentada nos esquemas precedentes”. Ao alterar os termos, o Vaticano II reconhece o valor de eclesialidade das outras Igrejas cristãs, que se encontram também envolvidas pelo mistério da Igreja de Cristo. » http:// www.ihuonline.un isinos.br/
"42. Acontece, por exemplo, que — segundo o espírito mesmo do Sermão da Montanha — os cristãos pertencentes a uma confissão já não consideram os outros cristãos como inimigos ou estranhos, mas vêem neles irmãos e irmãs. Por outro lado, mesmo a expressão irmãos separados, o uso tende hoje a substituí-la por vocábulos mais orientados a ressaltar a profundidade da comunhão — ligada ao carácter baptismal — que o Espírito alimenta, não obstante as rupturas históricas e canónicas. Fala-se dos « outros cristãos », dos « outros baptizados », dos « cristãos das outras Comunidades ». O Directório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo designa as Comunidades a que pertencem estes cristãos como « Igrejas e Comunidades eclesiais que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica ».69
Tal ampliação do léxico traduz uma notável evolução das mentalidades. A consciência da comum pertença a Cristo ganha profundidade. Pude constatá-lo muitas vezes, pessoalmente, durante as celebrações ecuménicas, que são um dos acontecimentos importantes das minhas viagens apostólicas nas diversas partes do mundo, ou nos encontros e nas celebrações ecuménicas que tiveram lugar em Roma. A « fraternidade universal » dos cristãos tornou-se uma firme convicção ecuménica. Deixando para trás as excomunhões do passado, as Comunidades antes rivais hoje, em muitos casos, ajudam-se mutuamente; às vezes os edifícios para o culto são emprestados, oferecem-se bolsas de estudo para a formação dos ministros das Comunidades mais desprovidas de meios, intervém-se junto das autoridades civis em defesa de outros cristãos injustamente incriminados, demonstra-se a falta de fundamento das calúnias de que são vítimas certos grupos.
Numa palavra, os cristãos converteram-se a uma caridade fraterna que abraça todos os discípulos de Cristo. Se, por causa de violentos tumultos políticos, acontece surgir, em situações concretas, certa agressividade ou um espírito de retaliação, as autoridades das partes envolvidas procuram geralmente fazer prevalecer a « Lei nova » do espírito de caridade. Infelizmente, tal espírito não conseguiu transformar todas as situações de conflito sangrento. O empenho ecuménico nestas circunstâncias, não raro, requer a quem o exerce opções de autêntico heroísmo.
Impõe-se reafirmar a este propósito, que o reconhecimento da fraternidade não é a consequência de um filantropismo liberal ou de um vago espírito de família; mas está enraizado no reconhecimento do único Baptismo e na consequente exigência de que Deus seja glorificado na sua obra. O Directório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo almeja um reconhecimento recíproco e oficial dos Baptismos.70 Isto está muito para além de um simples acto de cortesia ecuménica e constitui uma afirmação básica de eclesiologia.
É oportuno lembrar aqui que o carácter fundamental do Baptismo na obra de edificação da Igreja foi posto claramente em relevo, também graças ao diálogo plurilateral.71 "
O sr é que não entende. A ICAR quer trazer os protestantes para si, ok. Mas ainda assim, ela se diz a única e verdadeira Igreja de Cristo e assim fora dela não há salvação (''E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus'' Mateus 16:19).
Esta é a CARTA ENCÍCLICA "UT UNUM SINT
DO SANTO PADRE JOÃO PAULO II SOBRE O EMPENHO ECUMÉNICO"
Meu caro como insistir em que fora da Igreja Católica não há salvação?! O próprio papa, que é santo, afirma: "A consciência da comum pertença a Cristo ganha profundidade. Pude constatá-lo muitas vezes, pessoalmente, durante as celebrações ecuménicas, que são um dos acontecimentos importantes das minhas viagens apostólicas nas diversas partes do mundo, ou nos encontros e nas celebrações ecuménicas que tiveram lugar em Roma. A «fraternidade universal » dos cristãos tornou-se uma firme convicção ecuménica. Deixando para trás as excomunhões do passado, as Comunidades antes rivais hoje, em muitos casos, ajudam-se mutuamente; às vezes os edifícios para o culto são emprestados, oferecem-se bolsas de estudo para a formação dos ministros das Comunidades mais desprovidas de meios, intervém-se junto das autoridades civis em defesa de outros cristãos injustamente incriminados, demonstra-se a falta de fundamento das calúnias de que são vítimas certos grupos."
Isto é muito claro na Europa. Existe uma interdependênci a a nível de logística, amizade, oração, liturgia, exegese, etc.
Mais: "oferecem-se bolsas de estudo para a formação dos ministros das Comunidades mais desprovidas de meios".
O ecumenismo é bacana, ainda assim não se foge daquele ponto de que falei acima, leia o texto:
''Por conseguinte, o "subsistit in" é erroneamente interpretado, quando se faz dele o fundamento de um pluralismo e de um relativismo eclesiológico, afirmando que a única Igreja de Jesus Cristo subsiste em numerosas Igrejas e que a Igreja Católica é simplesmente uma Igreja ao lado das demais. Semelhantes teorias de pluralismo eclesiológico contradizem a compreensão da própria identidade que a Igreja Católica como de resto também as Igrejas ortodoxas sempre teve ao longo da sua Tradição, compreensão esta que o próprio Concílio Ecuménico Vaticano II desejou fazer sua. A Igreja Católica reivindica para si mesma, tanto no presente como no passado, o direito de ser a verdadeira Igreja de Jesus Cristo, em que se encontra toda a plenitude dos instrumentos de salvação (cf. Unitatis redintegratio, 3; Ut unum sint, 14), mas agora adquire consciência disto de maneira dialógica, tendo em consideração também as outras Igrejas e Comunidades eclesiais. O Concílio Vaticano II não afirma uma doutrina nova, mas justifica uma atitude renovada, renuncia ao triunfalismo e formula a tradicional compreensão da sua própria identidade de forma realista, historicamente concreta e, poder-se-ia dizer, até mesmo humilde. O Concílio sabe que a Igreja está a caminho ao longo da história, para realizar concretamente na história aquilo que é ("est") a sua natureza mais profunda.''
Gosto há 14 minutos
"Semelhantes teorias de pluralismo eclesiológico contradizem a compreensão da própria identidade que a Igreja Católica como de resto também as Igrejas ortodoxas sempre teve ao longo da sua Tradição, compreensão esta que o próprio Concílio Ecuménico Vaticano II desejou fazer sua." Aí fala não só da Igreja Católica mas também da Igreja Ortodoxa. Portanto temos duas Igrejas.
Trata-se da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa. Que recusa qualquer vantagem em termos de autoridade ao Bispo de Roma.
Trata-se de uma relação com todas as igrejas, ainda assim, acho muito bacana a questão do ecumenismo que a ICAR promove.
Gosto há 9 minutos
Você quer trazer agora também a Igreja Ortodoxa à baila?! Quer adensar ainda mais? Pois lhe digo que os católicos mais integristas afirmam que Roma é maldita.
Já não é só a sua "ICAR". Preocupe-se é em ser humilde. Isto é demasiado complexo para si.
Principalmente na Europa do Norte e Central. Onde Reformados e Católicos partilham maiorias.
Estes nossos irmãos e irmãs, irmanados na generosa oferta das suas vidas pelo Reinado de D'us, são a prova mais significativa de que todo o elemento de divisão pode ser vencido e superado com o dom total de si próprio à causa do Evangelho.
É uma utopia. Mas uma bela utopia. Com muitas dores, retrocessos e avanços. Maranatha!
A Igreja Católica não é ICAR mas sim ICA. O papa emérito Bento XVI já tirou "Romana". E porquê? Porque a Igreja Católica é muitas vezes confundida com a Igreja Católica Latina (Romana), que é, destaco, UMA das suas 23 Igrejas autónomas e a maior de todas elas.
"A Igreja Católica é actualmente constituída por 23 Igrejas autônomas sui juris, todas elas em comunhão completa e subordinadas ao Papa. A maior de todas elas é a Igreja Católica Latina. As restantes 22 Igrejas sui juris, conhecidas colectivamente como "Igrejas Católicas do Oriente", são governadas por um hierarca que pode ser um Patriarca, um Arcebispo maior ou um Metropolita. A Cúria Romana administra quer a Igreja Latina, quer (de maneira mais limitada) as Igrejas orientais. Devido a este sistema, é possível que um católico esteja em comunhão completa com o Pontífice de Roma sem ser um católico latino.
As Igrejas sui iuris ou sui juris utilizam uma das seis tradições litúrgicas tradicionais (que emanam de Sés tradicionais de importância histórica), chamadas de ritos. Os ritos litúrgicosprinc ipais são o Romano, o Bizantino, o de Antioquia, o Alexandrino, o Caldeu e o Arménio. O Rito Romano, que predomina na Igreja Latina, é por isso dominante em grande parte do mundo, e é usado pela vasta maioria dos católicos (cerca de 98%); mas mesmo na Igreja Latina existem ainda outros ritos litúrgicos menores, em particular o Rito Ambrosiano, o Rito Bracarense e o Rito Moçárabe). Antigamente havia muitos outros ritos litúrgicos ocidentais, que foram substituídos pelo Rito Romano pelas reformas litúrgicas do Concílio de Trento.
Historicamente, a forma da Missa usada no Rito Romano de 1570 até 1970 (a "Missa Tridentina") era conduzido, na maioria dos países, inteiramente em Latim eclesiástico. Porém, oConcílio Vaticano II (1962-1965) promulgou uma grande revisão do Missal Romano, que agora é celebrada com o padre a voltar para a assembleia (ou o povo), ficando entre eles o altar, e em todos os países na sua língua vernacular (local), além do Latim. Mas, devido às pressões dos católicos tradicionalista s, a partir de 7 de Julho de 2007, através da carta apostólica "Summorum Pontificum", o Papa Bento XVI autorizou os padres a celebrar novamente a Missa Tridentina em latim a pedido dos fiéis.
O serviço correspondente das Igrejas Católicas Orientais, a Divina Liturgia, é conduzido em várias línguas antigas e modernas, segundo o rito e a Igreja: as Igrejas de Rito Bizantinousam o grego, o eslavo eclesiástico, o árabe, o romeno, o georgiano e outras; as igrejas de Ritos Antioquiano e Caldeu usam o siríaco e o árabe; a Igreja de Rito Arménio usa oarménio; e as Igrejas de tradição alexandrina usam o copta e o ge'ez.
Actualmente, a esmagadora maioria dos católicos são de rito latino. Os católicos orientais totalizam somente 16 milhões [74].
Lista
Na lista que se segue, encontra-se enumeradas as 23 Igrejas católicas sui juris, os seus respectivos ritos litúrgicos e a sua respectiva data de fundação (ou de comunhão com a Santa Sé). Esta lista baseia-se no Anuário Pontifício da Santa Sé, presente neste website: http:// pt.wikipedia.org /wiki/ Rito_oriental.
Ritos Ocidentais
São utilizados pela Igreja Católica Latina. Existem vários ritos litúrgicos ocidentais, sendo o mais utilizado o Rito Romano.
Rito Romano (a anterior forma deste rito litúrgico - a Missa tridentina - é permitida como uma "forma extraordinária" )
Uso Anglicano (uma variante do rito romano)
Rito Ambrosiano
Rito Bracarense
Rito Galicano
Rito Moçárabe
Rito dos Cartuxos
Rito Bizantino
É utilizado pelas seguintes Igrejas:
Igreja Greco-Católica Melquita (1726)
Igreja Católica Bizantina Grega (1829)
Igreja Greco-Católica Ucraniana (1595)
Igreja Católica Bizantina Rutena (1646)
Igreja Católica Bizantina Eslovaca (1646)
Igreja Católica Búlgara (1861)
Igreja Greco-Católica Croata (1611)
Igreja Greco-Católica Macedónica (1918)
Igreja Católica Bizantina Húngara (1646)
Igreja Greco-Católica Romena unida com Roma (1697)
Igreja Católica Ítalo-Albanesa (esteve sempre em comunhão com a Igreja Católica)
Igreja Católica Bizantina Russa (1905)
Igreja Católica Bizantina Albanesa (1628)
Igreja Católica Bizantina Bielorrussa (1596)
Ritos de Antioquia
São utilizados pelas seguintes Igrejas:
Igreja Maronita (união oficial reafirmado em 1182)
Igreja Católica Siro-Malancar (1930)
Igreja Católica Siríaca (1781)
Ritos da Síria oriental (ou da Caldeia)
São utilizados pelas seguintes Igrejas:
Igreja Católica Caldeia (1692)
Igreja Católica Siro-Malabar (1599)
Rito Arménio
É utilizado pela Igreja Católica Arménia (1742)
Ritos de Alexandria
São utilizados pelas seguintes Igrejas:
Igreja Católica Copta (1741)
Igreja Católica Etíope (1846)"
Destaco: "A Cúria Romana administra quer a Igreja Latina, quer [repare, Rodrigo,] (de maneira mais limitada) as Igrejas orientais."
Mas Jesus (Yeshua) não fundou nenhuma Igreja. Foi Paulo quem lhe deu este carácter. "Não há dúvida que Jesus era judeu e estava inserido na cultura judaica", diz a professora universitária Isabel Allegro de Magalhães, que tem investigado o tema. Mas Jesus fez rupturas, que escandalizaram mesmo os mais próximos. Isabel Allegro defende que Jesus não se limitou a seguir a ortodoxia judaica do seu tempo, mas também não foi um reformador. Antes deu prioridade à ideia da inclusão dos mais pobres e dos marginalizados - entre os quais as mulheres.
Mas Jesus (Yeshua) não fundou nenhuma Igreja. Foi Paulo quem lhe deu este carácter. "Não há dúvida que Jesus era judeu e estava inserido na cultura judaica", diz a professora universitária Isabel Allegro de Magalhães, que tem investigado o tema. Mas Jesus fez rupturas, que escandalizaram mesmo os mais próximos. Isabel Allegro defende que Jesus não se limitou a seguir a ortodoxia judaica do seu tempo, mas também não foi um reformador. Antes deu prioridade à ideia da inclusão dos mais pobres e dos marginalizados - entre os quais as mulheres.