Comunico formalmente que renuncio ao cargo de moderador do grupo.
Ultimamente tenho discutido com os outros moderadores e tentando excluir membros que postem artigos anti-semitas, muito porém a maioria dos outros moderadores não estão vendo esses posts, talvez não tenham um ''olho clínico'' para a questão por não serem judeus. Para fazer uma moderação mal feita e dar lugar a anti-semitismo, prefiro não moderar nada, se for para ser contado junto com os que permitem que seja propagado o anti-semitismo e os seus propagadores ainda escapam, prefiro não fazer parte dessa ''staff''.
Nem tudo foi ruim, aprendi muito com alguns membros não-judeus, aos quais destaco Magalhães Luís, um bom teólogo, uma boa pessoa, tivemos os nossos problemas, mas guardo ótimas recordações e ótimos aprendizados.
Deixo porém esta mensagem aos judeus e noachides, tentei fazer o meu melhor, tentei... Este grupo não é nosso, aqui não é mais o nosso lugar. Recomendo a todos que saiam, pois o anti-semitismo vai proliferar mais e mais aqui.
Esh e Eliezer Abensur, o meu recado foi dado, este é o meu último comentário como membro do grupo. Abraço a todos.
NÃO TOMEM DECISÕES PRECIPITADAS, PARA QUE NÃO VENHA SE ARREPENDER DEPOIS!
Os meus agradecimentos ao Rodrigo Mourão. Portou-se com muita maturidade agora. Que o HaShem o proteja e ilumine sempre. Shalom!
Gostava que ele tivesse sido meu aluno. Fez de mim melhor docente.
Ele foi Magalhães Luís ele apenas não sabe disso.
Eu mandei-lhe uma mensagem, chaver.
As pessoas que participam deste grupo tem o ego muito elevado. Todos sabem tudo, então não sei para que estão aki.
Eu mesmo leio todas as postagens; apenas não opino porque sei que causará polémica, como todo o assunto aki.
Meu caro, seja sensato, nunca sabemos tudo, precisamos de ser pressionados para darmos o nosso melhor. Mas com ética.
Se plasmar o seu pensamento com correcção ética e vontade de partilhar e de saber mais, tudo irá bem. "Ame e faça o que quiser", Agostinho.
Uma questão de pedagogia, portanto. Escreve Grayling:
Ao obrigar os outros a agir de acordo com as preferências deles, revelam pelo menos algumas das seguintes características : insensibilidade , intolerância, falta de amabilidade, insuficiência de imaginação, incapacidade de compreender os sentimentos alheios, ausência de compreensão, ignorância relativamente à existência de interesses e necessidades alternativos na experiência humana e arrogância na convicção de que a sua forma de ver as coisas é a única aceitável.
A ética ocupa lugar central no pensamento ricoeuriano. É famoso, neste campo, o seu triângulo ético: a ética é "o desejo da "vida boa" com e para outrem em instituições justas [ou grupos de crentes sensatos]". Tudo arranca do desejo: o esforço de existir, a capacidade de querer e agir, ser. Mas "eu" (primeira pessoa) não sou sem o outro, sem o "tu" (segunda pessoa), que me solicita: "O outro é meu semelhante. Semelhante na alteridade, outro na semelhança."
"O Homem é a Alegria do Sim na tristeza do finito." Ricoeur sabe da finitude e do mal e da violência e da morte. Mas, em primeiro lugar, há a vida e o seu esforço de ser: "a morte não é eu como a vida, é sempre a estrangeira." Aqui, radica a esperança como sentimento fundamental: "a esperança diz: o mundo não é a pátria definitiva da liberdade; consinto o mais possível, mas espero ser libertado do terrível." Assim, na última página da sua última grande obra: La Mémoire, l"Histoire, l"Oubli (2000), publicada aos 87 anos, deixou este texto que dá que pensar e que assinou pelo próprio punho: "Sob a história, a memória e o esquecimento. Sob a memória e o esquecimento, a vida. Mas escrever a vida é uma outra história. Inacabamento. Paul Ricoeur."
Jesus ressuscitado, antes de se despedir, deixa-nos algumas recomendações: abandonar a inveterada vontade de poder e mantermo-nos disponíveis para as aventuras do Espírito de Deus. Há muito que fazer e não basta estar sempre a olhar para o céu (Lc 24, 46-53; Act 1, 6-11).