segunda-feira, 20 de maio de 2013

INTRODUÇÃO À TORAH



Magalhães Luís carregou um ficheiro.


Eric Koenigkam
Parte deste artigo diz: "Assim, tem-se o recém chegado grupo de ex-exilados em Judá. Estes quando iniciam uma nova vida na antiga pátria enfrentam diversas complicações sociais, mas principalmente religiosas, no que diz respeito aos usos e costumes daqueles que permaneceram na terra, fossem israelitas, judaitas ou não o livro do Levítico aparece como regulamentação legal para uma nova construção da sociedade com bases religiosas e extensas listas de orientações divinas, como observado nos capítulos seguintes. O que segue ajuda a compreender um pouco mais desse momento vivencial." * PERGUNTO: O Livro de Levítico só aparece no pós exílio?* [Sei que não faz parte do contexto principal do artigo, mas gostaria de saber SE confirma essa informação Magalhães Luís].
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Magalhães Luís
Exacto. Toda a Torah surge no pós exílio. É o consenso a que chegou (ou chegaram à conclusão) todos os académicos que se debruçam sobre o Pentateuco. Só os fundamentalistas literalistas e místicos de várias fés, afirmam o contrário.
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Eric Koenigkam
Magalhães Luís. Então a autoria de Levítico não pertence ao profeta?
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Magalhães Luís
São vários os autores que criaram e sistematizaram a Torah. E foi alvo de manipulações políticas e teológicas.
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Magalhães Luís
A Torah é uma obra composta em cinco partes, baseada em quatro documentos erigidos em épocas diferentes. Esta hipótese é a mais aceita pelos Teólogos e pelos estudiosos da Bíblia. Ela fala que a Torah foi escrita por quatro grupos com Tradições diferentes:
a) tradição Javista (J);
b) tradição Eloísta (E);
c) tradição Sacerdotal (P);
d) tradição Deuteronomista (D).
O documento Javista foi escrito no final do Século X e narra toda a história do Rei Salomão e da Corte de Jerusalém.
O documento Eloísta já foi escrito no final do Século IX ou meados do Século VIII, narra os acontecimentos dos meios proféticos do Reino do Norte, onde encontramos Elias, Eliseu, Oséias...
O documento Sacerdotal narra todos os acontecimentos e as preocupações dos meios sacerdotais saídos de Jerusalém. Foi composto também durante o Exílio da Babilônia, mas por volra do Século VI.
Enfim, o documento Deuteronomista retrata a história de Moisés e a ligação do povo à Lei de Deus. Este documento foi composto no Reino do Norte e foi somente no reinado do Rei Ezequias que a sua redação terminou. A edição final se deu no Exílio da Babilônia, entre os anos 587 e 538 aC, portanto, no Século V.
Para que estes cinco livros, de quatro tradições, pudessem se tornar uma única obra literária, foi preciso fazer algumas fusões.
A fusão J-E aconteceu por volta do ano 700aC, no reinado do Rei Ezequias. Estes dois documentos são narrações de histórias paralelas, de modo que é possível fazer uma sinopse entre ambos.
O documento D tem muito em comum com a tradição E.
Já no Século IV, houve a fusão J-E com P.
Nasce então a Torah na forma de conco livros. Provavelmente, o responsável por este magnífico trabalho foi Esdras, porque era considerado "secretário da Lei do Deus do Céu" (Esd 7,12). O Rei Persa, Artaxerxes II, em 398aC, incumbiu Esdras de faze um Estatuto para os judeus, tando aos que tinham voltado do Exílio como aqueles que tinham permanecido no País.
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Magalhães Luís
TRADIÇÃO JAVISTA
- J -
As primeiras obras literárias sobre a história de Israel aparecem no Século X.
O grande personagem deste século foi David, ungido rei em Hebron, por volta de 1010 e reconhecido como tal pelas tribos do sul - Judá (2Sm 2,1-4). Ele reinou sete anos e seis meses (2Sm 2,11; 5,5) e foi neste período que algumas tradições foram colocadas por escrito, nascendo assim o Documento Javista.
David era um homem de habilidade política inigualável. Tal habilidade o fez rei também do Reino do Norte - Israel (2Sm 5,1-4). David conseguiu manter uma espécie de "reino-unido" que perdurou até o fim do reinado de seu filho Salomão.
David conquista Jerusalém, que está situada entre Judá e Israel, e a transforma na Capital do Reino (2Sm 5,6-9), reinando nela 33 anos (2Sm 5,5) e Salomão reina durante 40 anos (de 972 a 933).
David desenvolveu uma política de conquistas e foi transformando muitos povos estrangeiros em vassalos: filisteus, cananeus, amonitas, jebuseus, moabitas, arameus entre outros.
Salomão, quando herdou o reino, procurou organizá-lo, estruturá-lo e desenvolvê-lo comercialmente.
Todo este universalismo tem o seu ponto negativo: o sincretismo. O culto a YaHWeH, sem dúvida nenhuma, foi sofrendo algumas mudanças estruturais, às vezes, até imperceptíveis, ao longo dos anos, por inculturações religiosas dos outros povos pagãos.
David construiu para si um enorme palácio, copiando os reis pagãos da época: da mesma maneira, ele quis construir um Templo para YaHWeH, copiando também os cananeus, no entanto, esta idéia foi rejeitada pelo povo através do Profeta Natã (2Sm7).
A idéia de "prender" "Deus num Templo" dá a impressão de um Deus estático, passivo, parado, preso, controlado pelos homens; por isso, há uma luta para manter a liberdade de Deus - de um Deus que guiou seu povo e que pode continuar a guiá-lo, se não for um prisioneiro.
Este é o contexto histórico do Século X, dominado pela figura imperativa do Rei David.
* * *
O Documento Javista começa em Gn 2,4b e termina com a narração de Balaão (Nm 22; 24), incluindo a narração da falta de Israel em Baal-Fegor (Nm 25,1-5). Os textos que constituem o Documento Javista devem ser procurados entre Gn 2,4b e Nm 25.
Deus chamado de YaHWeH (Gn 4,26; Ex 3,14; 20,2-3; Dt 5,6-7).
Sabe-se que o Documento Javista apareceu na segunda metade do reinado de Salomão (mais ou menos por volta de 950). Seu autor é um judeu que conhece o processo da instituição da monarquia e sua ideologia.
Exatamente durante o reinado de Salomão, em Judá, que a Tradição Javista compõe sua obra.

O Texto-Chave do Documento Javista é Gn 12,1-3 e a Palavra Chave é Bênção.
Deus ordena que Abraão saia de sua terra, do meio de seus parentes e vá para um lugar que Ele mesmo mostraria. Abraão obedece sem questionar, porque a "promessa de Deus" domina tudo.
A palavra povo, em hebraico, designa laços de parentesco entre os membros de um grupo. Deus promete que faria de Abraão uma grande nação. Ser nação significa que este povo vai ter um território e vai ser politicamente organizado.
Notamos que os Documentos Javista e Sacerdotal estão entrelaçados nos onze primeiros capítulos de Gênesis.
O ciclo das origens vai de Gn 2-11 e tem seu ápice na narração da Torre de Babel etermina relatando a confusão das línguas e a dispersão dos povos sobre toda a terra. Gn 12,1-3 não é considerado somente a conclusão, mas também a verdadeira chave desse ciclo.
À bênção, cinco vezes mencionada em Gn 12,1-3, corresponde a maldição cinco vezes mencionada em Gn 2-11 (Gn 3,14.17; 4,11; 5,29; 9,25), onde são amaldiçoados: a serpente, o solo, Caim e Canaã.

O ciclo patriarcal vai de Gn 12-36, onde encontramos as narrações sobre Abraão, Isaque e Jacó/Israel. Neste ciclo, o texto de Gn 12,1-3 é repetido duas vezes: Gn 18,18; 28,14.

O ciclo de Abraão notamos o sinal da bênção, quando ele entrega para Lót a melhor parte da terra. Abraão foi abençoado por Deus, tornou-se rico e próspero. Além disso, Abraão torna-se bênção para seu sobrinho ao lhe entregar a "Planície do Jordão".
Dentro deste ciclo também vemos que há lugar para a maldição de Deus: Abraão mente para o faraó dizendo que Sara é sua irmã, quando, na verdade, era sua esposa. Deus cobre com maldição o faraó e todo o Egito.
Estudando o ciclo de Isaque vemos que Abimelek, rei dos filisteus, reconhece a bênção de Deus que está sobre Isaque. Este é símbolo da bênção, porque é descendente de Abraão.
O ciclo de Jacó mostra que Jacó herdou a bênção de Isaque através de um ritual de bênção. Jacó obtém a bênção de Isaque enganando-o e fazendo-se passar por Esaú. Este ciclo mostra o aspecto de transferência de bênção de um povo a outro.
A bênção chega aos arameus (Labão) por intermédio de Jacó. A bênção de Deus deve alcançar os povos vizinhos pela promessa que Ele fez aos Patriarcas.

Quando nos debruçamos sobre a história de José (Gn 37-50), notamos que ele também foi uma bênção aonde quer que tenha andado. A bênção de Deus alcançou até o Egito através da pessoa de José. Deus está disposto a derramar suas bênçãos sobre todos que reconhecerem a ação de Israel.
Até mesmo na saída do Egito (Ex 1-17), vemos que isto acontece: se o faraó tivesse reconhecido a ação de Israel, Deus não teria mandado as pragas, que na Tradição Javista são 7, a saber: a água transformada em sangue (7,14-18.21a.24-25); as rãs (7,26-27; 8,4-5a.6.7a.8.9-11a); os mosquitos (8,16-28, exceto 18b); a peste dos animais (9,1-7); a chuva de pedras (9,13.17.18.23b.24b.25b.26.28-29.33-34); os gafanhotos (10,1a.3-11.13b14-19) e a morte dos primogênitos (11,4-7a.8b; 12,29-30).
Desta forma, Moisés torna-se sinal da bênção de Deus. De uma maneira bem clara vemos isto no Sinai/Horeb: o acontecimento sinaítico simboliza o derramamento das bênçãos de Deus sobre o povo de Israel.
Balaque, rei de Moab, procura o vidente Balaão para conseguir a maldição sobre Israel, entretanto, o vidente não pôde retirar a bênção de Deus que estava sobre o povo.
Mesmo para Israel receber a bênção de Deus, é preciso comprometer-se diante de Deus.
* * *
Concluindo, para ficar bem gravado, quero frisar que a palavra-chave da Tradição Javista é bênção e o texto-chave é Gn 12,1-3.
A temática da Bênção perpassa todos os textos da Tradição Javista, como vimos até aqui.
Quanto ao estudo do Javismo, centralizamos nossa atenção na Promessa de Deus a Abraão em Gn 12,1-3. Esta Promessa se estende, sem dúvida, na aliança de Isaque com o rei dos filiteus, na astúcia de Jacó junto de Labão, o arameu, na missão de José do Egito.
Vimos que o Século X é o século do Rei David, e Gn 12,1-3 se estende também a David e a todo o seu Império.
Podemos fazer uma leitura cristã e até mesmo Cristológica do Documento Javista: Abraão e Moisés prefiguram o Rei David, enquanto Israel espera por um "Novo David", que, para os cristãos, é Jesus Cristo.
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Magalhães Luís
TRADIÇÃO ELOÍSTA
- E -
O reino unido de David e Salomão, com a morte deste último em 933, divide-se em Reino do Norte e Reino do Sul.
No Século IX, os reis, suas famílias e seus funcionários começam a se distanciar de YaHWeH. Jezabel, segundo 1Rs 18,19, sustenta 450 profetas de Baal. O povo corria perigo de acompanhar o rei e de prestar culto a YaHWeH e a Baal ao mesmo tempo (1Rs 18,21).
O Documento Eloísta começa com um texto composto, ou seja, não é um texto elísta puro - Gn 15 - Ciclo de Abraão. O primeiro texto eloísta puro está em Gn 20.
O fim do documento não é fácil de ser identificado, pois encontramos ainda fragmentos dele em Nm 25 e 32.
A redação eloísta foi feita no Reino do Norte, bem depois da divisão dos Reinos de Judá e de Israel.
A presença de Deus acontece através dos seus enviados: os homens de Deus, como Moisés ou Abraão ou os Profetas, como Elias, Eliseu, Oséias...
Nesta Tradição, Deus é chamado, inicialmente, como ELOHIM (Ex 3,6.9-15. No v. 15, Deus se apresenta como YaHWeH). Elohim era o nome usado para as divindades não israelitas.
Podemos situar a redação do Dcumento Eloísta na primeira metade do Século VIII aC e a palavra-chave dele é temor de Deus.
No ciclo de Abraão notamos: Abimelek é rei dos filisteus, enquanto Abraão é considerado profeta, portanto representa Israel. Surge um conflito entre os dois, provocado por uma afirmação de Abraão, que aponta Sara como sua irmã. Isto gera um problema moral entre povos que não têm a mesma fé. A intenção da Lei é incutir o temor de Deus no coração de todos os povos. A situação de Abraão é humilhante, haja visto o fato de ter que pedir perdão a Abimelek por ter duvidado que ele, apesar de não ser israelita, tenha o temor de Deus.
Naamã, rei de Arã, foi curado da lepra, apesar de ser inimigo de Israel, foi procurar a cura em Samaria e alcançou a cura por causa do temor de Deus. Apesar de Naamã ser rei, ele reconhece o poder de curar do "nabi" - profeta.
Da mesma forma, Abimelek, que tem o temor de Deus, deve reconhecer que o "profeta" Abraão é importante, porque é o único que pode interceder por sua cura (Gn 20,17).
Vemos que a questão do temor é um tanto complexa, pois até mesmo entre os não judeus pode existir este temor.
Temor de Deus designa a obediência às normas morais, que tem como guardiã a divindade, e que deve ser observada tanto por judeus como por não-judeus.
Abraão aparece aqui como alguém que se submete totalmente a Deus.
No ciclo de Jacó vemos muito forte também a temática do temor de Deus. Este tema é uma nota característica do eloísta. Pertencem à Tradição Eloísta também a estada de Jacó em Maanaim (Gn 32,2-3), o envio de presentes a Esaú (32,14b-22); elementos de combate a Jaboque (32,24.25a.26b.30a.31-32). Jacó chega a Siquém (33,19-20); e vai a Betel (35,1-4.14-15), onde nasce Benjamim (35,16-20).
Estudando a história de José do Egito vemos também muito forte a presença do temor de Deus: o próprio José disse que temia a Deus (Gn 42,18b). Aqui poderíamos acrescentar ao temor de Deus o tema da Salvação.

No que concerne à pessoa de Moisés vemos que o temor de Deus paira até mesmo antes do seu nascimento. As parteiras, temendo a Deus, não entregaram Moisés ao faraó. A obediência a Deus aqui passa pela obediência ao faraó, por isto as parteiras foram abençoadas por Deus.
Esta Tradição fala apenas de cinco pragas: a água transformada em sangue (7,15b.17b.20b.24); a chuva de pedras (9,22-23a.24a.25a.27b.31-32.35a); os gafanhotos (10,12b.14a.15), as trevas (10,21-23.27), os primogênitos (4,23), que é associada à partida dos israelitas e à Pascoa.
No acontecimento do Sinai/Horeb, Moisés é visto como um grande profeta e a Lei de Deus vai incutir no povo o temor de Deus. A ausência do temor de Deus é chamada de "pecado", questão do temor a Deus: aqui nesta relação entra a Arca.
O Decálogo (Ex 20,2-17; Dt 5,6-18) e o Código da Aliança (Ex 20,22-23,19). O primeiro texto é um texto vivo, marcado pelo uso no culto, o que o conservou. O Decálogo é qualificado como moral porque interpela o homem a respeito de suas atitudes para com Deus e o próximo.
O segundo texto recebe o nome de Código da Aliança por causa de Ex 24,3-5, onde Moisés lê ao povo o "Livro da Aliança".
Podemos reconhecer uma certa ordem neste código:
a) em todo lugar que Deus se manifestar deve ser erigido um altar a Deus;
b) nota-se que muitas sentenças começam por "Se...", indicando um direito casuístico muito parecido com as Leis Mesopotâmicas;
c) vemos as prescrições litúrgicas (Ex 23,14-19).
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Magalhães Luís
Assim, o Código se abre e se encerra com prescrições cultuais.
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Magalhães Luís
TRADIÇÃO SACERDOTAL
- P -
Apareceu em Jerusalém uma outra corrente judaica, que apresentou a "Lei de Santidade" (Lv 17-26), antes do Exílio, e a "História Sacerdotal" durante e após o Exílio. Uma figura muito forte nesta corrente é a pessoa do Profeta Ezequiel.
A estrutura da Lei da Santidade se aproxima da estrutura do Código Deuteronômico. Ela se abre e se fecha com prescrições cultuais (Lv 17,1-16; 26,1-2); apresenta-se como um discurso de Moisés ao povo (17,1-2) e é seguida de bênçãos e maldições (26,3-45).
Quanto ao conteúdo, o texto se preocupa com o culto e suas observâncias. Esta lei trata de uma codificação de costumes e de práticas ligadas ao Santuário de Jerusalém e centradas no culto e na instituição sacerdotal. A Lei da Santidade se refere à santidade de Deus e à sua transcendência. Como Deus é Santo, o povo de Deus é santo (19,2).
Lv 19,2 é o versículo-chave desta corrente e as palavras-chaves são santo, santidade, aliança.
* * *
A Tradição Sacerdotal é designada pela letra P, pois vem de Priester Kodex, cuja tradução é Código Sacerdotal. A História Sacerdotal aconteceu na Babilônia, antes do final do Exílio, ou seja, antes de 538.
Em 587 o rei da Babilônia, Nabucodonozor, toma Jerusalém e deporta seus habitantes. Só conseguimos entender a História Sacerdotal quando compreendermos a relação com o choque produzido pela queda de Jerusalém e pelo Exílio. Os exilados estavam numa situação desastrosa: seu rei estava preso, o templo estava destruído, a terra - dom de Deus estava a centenas de quilômetros de distância. Em meio a tantas tribulações, houve quem visse tudo com desânimo e descrédito; por outro lado, muitos tentaram encontrar no passado de Israel uma motivação para uma fé e uma esperança capazes de enfrentar a crise pela qual estavam passando. Este papel de animar o povo a enfrentar toda a sua tribulação coube aos sacerdotes de Jerusalém exilados em Babilônia, entre os quais Ezequiel. Assim, antes do Exílio, portanto em 538, foi elaborada a História de Israel.
A Tradição Sacerdotal insiste em mostrar sempre que aquelas pessoas pertencem a um povo e se preocupa em manter a identidade de Israel em Babilônia a fim de evitar a dissolução do povo e permitir a Deus realização de suas promessas. O sábado se torna um tempo consagrado a Deus, já que o templo não existe; a circuncisão é o sinal que o povo pertence a Deus; a Palavra de Deus desempenha a função do templo. Já que o povo está vivendo em terra estranha, os sacerdotes procurar levar o povo a compreender o desígnio de Deus. É todo um ideal teocrático que existe e os exilados procuram guardar no coração, com a ajuda dos sacerdotes, a fé em Deus e em sua lei.
Vamos desenvolver agora alguns pontos sobre as características da História Sacerdotal: os textos sacerdotais caracterizam-se pelo uso de datas tiradas do calendário sacerdotal, que não é nem monárquico e nem babilônico; os meses são designados por números e não por nomes (Gn 7,11; 8,13; Ex 16,1; Nm 1,1).
O estilo é seco, sem detalhes e é recheado pelos números, pelas enumerações, pelas listas; já o vocabulário é preciso e técnico - alguns termos são próprios de P. A preocupação com as genealogias é exacerbada e nos desconcerta, mas demonstra quais são as raízes do povo. Neste sentido dá para entender as proibições do casamento com estrangeiros, pois isto colocava o povo em perigo. Há uma inserção enorme de leis nas narrações. Estas leis ou instituições realçam os valores religiosos: lei da fecundidade (1,28), do sábado (2,3), circuncisão (17,9-14), lei sobre a Páscoa (Ex 12,1-13).
Uma grande parte das leis e das prescrições está ligada à organização do culto, à construção do santuário e às questões relativas ao sacerdócio (Ex 25-31; 35-40). A obra que os autores sacerdotais criaram não é fruto de sua imaginação, mas da reflexão sobre a tradição do passado.
Parece certo que a obra de P vai da criação até a morte de Moisés (Dt 34,7-9).
Sabemos que a História Sacerdotal está permeada de aliança. Em Gn 9, Deus faz, através de Noé, uma aliança com seu povo. A única cláusula dessa aliança é o respeito à vida e ao sangue, também no abate não sacrifical de animais e a proibição de derramar o sangue de humanos, porque o homem é imagem de Deus. É uma aliança de Salvação.
Deus também fez uma aliança com Abraão (Gn 17) e o sinal desta aliança é a circuncisão.
Uma última aliança que Deus fez e não poderíamos deixar passar foi a aliança com Moisés. No monte Sinai/Horeb, Moisés recebe as leis que têm por finalidade a construção de um santuário (Ex 25,8; 24, 15-18) e a consagração a Araão: a perspectiva é cultual e institucional. Para Israel, o sinal desta aliança é exatamente ver o santuário repleto da glória de Deus (Ex 40,24-35).
A expressão "reino de sacerdotes" mostra que o poder real está não nas mãos de um rei, mas nas mãos dos sacerdotes que dirigiam o povo de Israel.
Depois de 587, os sacerdotes sabiam que a aliança mosaica não podia mais assegurar o futuro da comunidade no Exílio. O problema de Israel é o seu pecado, a sua revolta contra Deus. Diante desta situação, o sacerdócio de Araão (Nm 17,25), torna-se o ponto mais importante. O sinal desta aliança é a vara (do hebraico mathé, que significa tribo). Este sinal foi necessário por causa da murmuração do povo que não aceitava a função de Araão.

Em Gn 1,28 encontramos a fórmula-chave da compreensão da mensagem de toda a Tradição Sacerdotal. Essa proclamação foi dada a um povo exilado, sem raízes, longe de sua terra e sem esperança no seu Deus. A finalidade desta fórmula é fazer o povo entender que Deus não o esqueceu, mas novamente vai lhe dar uma terra. Isto aconteceu com o Edito de Ciro, em 538, acabando assim com o Exílio, o povo pôde voltar para sua terra e reconstruir o Templo - que aconteceu em 515.
Entre os textos legislativos anteriores a P, podemos citar a lei dos sacrifícios (Lv 1-7); a lei da pureza (Lv 11-16); e as prescrições sobre as festas (Nm 28-29).
{ a) YaHWeH é igual aos deuses não israelitas: Gn 1,1;
b) a Abrão, Deus se apresenta como El Shadai. No meio de tantos, YaHWeH é o mais poderoso: Gn 17,1;
c) para Moisés, Deus se apresenta como YaHWeH - o único: Ex 6,2-7.}
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Magalhães Luís
TRADIÇÃO DEUTERONOMISTA
- D -
O Rei Josias reina de 640 a 609 e se torna um rei segundo o coração de Deus. Ele manda fazer restaurações no Templo de Jerusalém e durante o trabalho, Hilquias descobre um livro "Livro da Lei", que faz chegar nas mãos do rei (2Rs 22,3-10).
Há uma grande probabilidade de ter sido encontrado em 622 este magnífico Livro da Lei ou Livro da Aliança (2Rs 22-23), que deve ter sido depositado no Templo durante o reinado de Ezequias - 722. Houve durante o reinado de Ezequias um grande desenvolvimento literário: a fusão de J e E, a coleção dos Provérbios (Pr 25,1).
Em 622 houve uma celebração solene da Páscoa e a partir deste ano, o Deuteronômio primitivo serviu de lei para o povo e entrou oficialmente para o patrimônio religioso de Israel.
No Século V, Neemias usou este livro de lei para resolver uma pendência entre israelitas; no Século IV, quando foi formado o Pentateuco, o Deuteronômio foi o livro que deu o desfecho do grupo dos cinco rolos que formaram a Torah.
Dentro do Deuteronômio encontramos o Código Deuteronômico (Dt 12-26). Este código começa e termina com prescrições cultuais (12,1-16,17; 26,1-15). A estrutura deste código lembra a do Decálogo, mas é inegável que é uma compilação de leis já existentes. Por outro lado, o código não pode ser separado de seu contexto: ele faz parte de uma estrutura mais vasta que é a da aliança.
Não só o código como todo o Deuteronômio é uma reflexão sobre a infidelidade de Israel. Infidelidade que levou ao desaparecimento do Reino do Norte. O código pode simbolizar até a Salvação do povo, pois se este tivesse obedecido as leis, nada lhe teria acontecido.
Sabemos que o Código Deuteronômico foi redigido em 722, depois da queda de Samaria e provém do Reino do Norte. O Código se impôs no Reino de Judá, antes do Exílio, mas não conseguiu a adesão popular. O Reino do Norte desapareceu e o único santuário de pé é o de Jerusalém e o povo que resta é o de Judá.
O Livro do Deuteronômio se aproxima muito da estrutura dos tratados de vassalagem que estavam em uso na época. A aliança instaura uma relação entre dois grupos humanos ou entre duas pessoas.De uma aliança entre tribos, reconhecendo YaHWeH como Deus de Israel, passa-se para uma aliança entre YaHWeH e Israel.
Parece que os autores do Deuteronômio estão preocupados em manter as características principais do povo de Israel: um povo, um Deus, uma terra, uma lei, um templo...
Há a experiência original de Deus e de sua Palavra transmitida por Moisés.
Deus escolheu o seu povo do meio do povo. Essa escolha faz de Israel o povo de Deus e o torna assim responsável pela figura de Deus neste mundo. Este povo escolhido é uma comunidade estruturada que vive em uma terra e é uma assembléia convocada por Deus no Horeb (5,22; 9,10; 10,4). Esta comunidade tenta viver a fraternidade, tendo no seu meio o juiz, o rei, o sacerdote-levita, o profeta (16,18-18,22). A Lei se torna o princípio desta vida em comunidade: a Torah deve estar no coração, o Nome de YaHWeH nos lábios e um só santuário nacional constituem o ideal do Deuteronômio.
CONCLUSÃO
O Pentateuco terminou então depois da fusão dos quatro documentos: Javista (P); Eloísta (E); Sacerdotal (P); Deuteronomista (D). Entre 722 e 700, houve a fusão dos dois documentos J-E. No final do Exílio, J-E juntam-se ao Documento Sacerdotal (P). Por fim, o Documento Deuteronomista (D) encontrado no tempo de Ezequias, por volta de 716-687, junta-se ao processo formando a Torah.
A formação dos textos do Pentateuco é magnífica. Escrita por vários autores. No decorrer de vários séculos. Nota-se que são portadores de uma Tradição viva.
Torna-se claro que a estruturação do Pentateuco se realiza aos poucos - das origens até a morte de Moisés. A morte de Moisés vem mostrar que o povo não deve contentar-se com o que tem, mas deve permanecer disponível para uma ação de Deus sempre imprevista.
A leitura da Torah mostra seriedade que a fé exige do homem no trato com Deus, a necessidade do perdão numa relação que constantemente está ameaçada.
Finalmente, o Pentateuco está aberto para uma leitura cristã, onde as idéias determinadas de cada documento convergem para Jesus Cristo, filho de David.
Jesus se enquadra dentro dos quesitos do rei segundo o coração de Deus, que o Javista aponta. O caminho cheio de provações e sofrimento indicado pelos Eloístas prefigura o ministério e a paixão de Cristo.
No Deuteronômio, vemos o retrato de uma comunidade unida e unânime com relação ao serviço de Deus.
O Documento Sacerdotal leva o povo a refletir sobre seus erros e o leva à reconciliação com Deus, a exemplo de Cristo - único Sacerdote capaz de reconciliar o povo definitivamente com Deus.
Pe. Cleodon Amaral de Lima
Téologo-Exegeta
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LISTA E APRESENTAÇÃO





EM OBRAS »

Magalhães Luís [Verbete sobre Famílias] > ✡ Debates Teológicos ✡



Sim, acredito que muitas cousas que aconteceu na Igreja Primitiva positivamente como negativamente e até acontecimentos ao seu redor, vem acontecendo também na Igreja do século XXI





 Mais abaixo o texto em grande





Bom, Luis Felipe Felipe, como vc é mestrando em História da Igreja, deixarei vc começar com as suas devidas argumentações de cousas que aconteceram e tem acontecido em nosso meio,,, apenas darei complementos! Shalom!


Luis Felipe Felipe

Meu grande amigo Eleazar Ben HaShem, amizade que vem do primário até os bancos da faculdade, Shalom para vc também. Sobre este assunto podemos afirmar que os relatos do livro de Atos servem como moldura para os dias atuais e vindouros.



Sim, meu mestre!!!!!!!!!!!!!



A Bíblia não faz distinção entre igreja primitiva ou moderna.




Luis Felipe Felipe

Posso citar o exemplo de Pedro e João, que estando a porta do templo pararam para servir um necessitado. Vejo dois exemplos para nos: Parar para servir também e gesto de adoração, que trás glória e louvor ao nosso Deus. Outra coisa que me chama atenção foi que os apóstolos "viram a necessidade do coxo", prestar atenção na necessidade alheia e parar de entender Deus de uma forma vertical e um ótimo exercício para igreja do séc.21. Paz a todos!
Gosto 3 há 11 horas


Jorge Luis, mas acho que a sua resposta não está exata para o tema, sei que a Bíblia não faz distinção, acredito que o tema está se referindo a acontecimentos que aconteceram no século I e que parece se repetir no século XXI, e o que poderíamos tirar de tudo isso, em pontos bons e até maus?
Gosto há 10 horas


?????
Gosto há 10 horas


E verdade caro Jorge Luis, pois os escritos neo-testamentários se enceraram no primeiro século. A Bíblia não faz diferença entre a igreja Primitiva e Moderna. O que quero ressaltar são os pontos que deixamos de imitar da igreja Primitiva.



Jorge Luis, eu que deveria fazer "?????" e vc explicar melhor o que vc quis dizer, acho que não entendi.



acho que a igreja evoluiu.não sou pessimista com relação ao estado geral da igreja do Senhor!



Jorge Luis, até concordo com vc, mas não vamos exagerar nessa "evolução" né?!
Gosto 1 há 10 horas


Ninguém aqui está sendo pessimista. Mas se você fala de uma igreja evoluída. Por que precisamos de uma Reforma no Séc.16?
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A igreja pode sim ter evoluído e claro, mas em muitos pontos regrediu e esqueceu alguns pontos necessários que a Igreja Primitiva tinha, mas em outros pontos a igreja do século XXI, tem muita coisa que lá atrás não tinha pra evangelizar e hj ela tem, mas a Igreja Primitiva deu p seu sangue para testemunhar do Evangelho sem devidos recursos que temos hj!
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Apenas quero ressaltar os pontos que a igreja atual deve melhorar, apenas isso, sem polemica.
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Não gosto 1 Mais há 10 horas


- A Igreja Primitiva era procurada pelas pessoas; A Igreja Atual não é procurada e nem procura as pessoas (a não ser quando tem interesse em encher seus cofres com os “dízimos, primícias e afins” dos pobres fiéis manipulados).
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- A Igreja Primitiva se ocupava com o essencial (a vida em Cristo, o caráter cristão, o proceder com o semelhante etc); A Igreja Atual, com o trivial (tamanho do vestido, se usa brinco ou não, se o pregador usa terno e gravata – ao invés de se preocupar se o pregador tem vida com Deus e possui bom caráter).
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No primeiro século, o compartilhar o pão era o centro do culto cristão. Os irmãos se reuniam com o objetivo de comemorar, por meio do partir do pão, a morte expiatória do Filho de Deus e a Sua gloriosa ressurreição.
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Era uma reunião eminentemente fraternal, com a participação efetiva de todos, onde a comunhão plena e o uso dons espirituais para edificação mútua eram uma característica indissociável. Os pastores, também chamados de anciões, bispos ou presbíteros, que atuavam no seio das congregações, não assumiam nenhum caráter clerical ou sacerdotal, mas tinham a plena consciência que eram encarregados pelo Espírito Santo para exortar e ensinar a doutrina de Jesus Cristo em amor, como irmãos mais experientes e como servos dos demais.
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Todos tomavam livremente parte no culto, seja fazendo uso da palavra, seja orando, indicando algum salmo ou hino para ser entoado por todos. Não havia uma importância maior de uns sobre os outros. Não havia "cargos" ou "posições", mas sim "dons" e "ministérios". O que presidia o culto não o monopolizava, mas estava ali para cuidar da boa ordem do mesmo. Tudo era feito com o acordo de todos. Não havia a supremacia de uns sobre os outros, pois isso havia sido diretamente condenado pelo Mestre. O Messias ensinou um conceito de hierarquia totalmente distinto do humano (Mateus 20: 20-28, Mateus 23:1-11)
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Não havia cerimonialismo. Não havia exibicionismos. Todos se conheciam e compartilhavam suas alegrias e tristezas. Na realidade, a reunião daqueles irmãos era apenas um prosseguimento do que faziam durante o dia. O Senhor Jesus, através de Sua própria vida, ensinou aos discípulos que eles não deviam dividir suas vidas em "vida profissional", "vida familiar", "vida eclesiástica", etc, mas que em todas as áreas da vida da pessoa o Evangelho tivesse a direção.
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O Mestre não dizia aos discípulos: Ouçam, daqui a duas horas faremos o culto, por isso precisamos colocar uma roupa especial e ir àquele lugar especial... Não! Sua vida já era um culto ao Altíssimo. Ele ensinava em qualquer lugar, na praia, nas casas, no templo em Jerusalém, num monte, etc. Ele não se escondia das pessoas, mas conversava com todos os que O buscavam e convidavam. Jesus vivenciava o Evangelho 24 horas por dia e assim deve ser conosco também. A santidade do Senhor não era religiosa, como a dos fariseus. Não era baseada nas aparências, mas sim no Espírito que habitava Nele. Assim devemos ser.
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A leitura das Escrituras era uma parte importante do culto no primeiro século. Como não existia a divisão de capítulos e versículos, às vezes livros inteiros eram lidos numa só reunião, principalmente tratando-se de uma epístola apostólica. O Antigo Testamento era recebido como divinamente inspirado. Não existia o que hoje chamamos de "Novo Testamento". Existiam as cartas escritas pelos apóstolos, que hoje fazem parte do que chamamos de Novo Testamento.
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Era um tesouro sem preço poder ter todo o Antigo Testamento junto, assim como as cartas neotestamentárias. Depois da leitura era feita a pregação ou explanação, a qual era um desenvolvimento ou explicação prática da porção lida, ao estilo daquelas que eram feitas nas sinagogas. Havia profecias e outros dons na reunião e o ensino de Paulo é que tudo isso se faça com ordem e decência, dando sempre prioridade aos outros em vez de si mesmos. Não deve haver descontrole, pois o Eterno é um Pai de ordem. Porém, ao mesmo tempo, não deve haver liturgia, pois Ele é liberdade.
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O que todos precisamos é buscar a maturidade espiritual, a qual nos mostrará como devemos agir em qualquer situação ou lugar, até mesmo no culto. Quem tem o discernimento espiritual e vive segundo a mente de Cristo, não necessita de regras humanas de conduta (I Corintios 2:15-16). Nos tempos da perseguição dos primeiros séculos, a pregação buscava dar ânimo aos irmãos, afim de que, na hora da prova, eles se achassem fortes. Muitos discursos tinham como objetivo lembrar os sofrimentos e o valor dos mártires e havia exortação para imitar as virtudes daqueles que haviam sido fiéis até a morte.
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Assuntos controversos e falsos ensinos não eram desconhecidos. As pregações apologéticas tinham o objetivo de ensinar aos que estavam começando as verdades da fé que eles iam professar publicamente e que com muita freqüência teriam que defender diante dos ataques do paganismo e do próprio governo imperial de Roma. Essa classe de discursos nunca entrava no culto propriamente dito e geralmente faziam parte de epístolas.
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Voltando à reunião dos primeiros irmãos, o canto era também uma parte importante. Eram cantados salmos de Davi e hinos compostos pelos irmãos, os quais faziam referência às verdades da Graça do novo pacto. A oração era uma das partes essenciais do culto. Os cristãos se reuniam não somente para ouvir falar sobre o Pai, mas para falar com o Pai e ouvi-Lo falar. A linguagem da oração era austera, evitando toda retórica desnecessária. As orações estavam cheias da linguagem das Escrituras, especialmente dos salmos e profetas. As orações não eram longas, evitando-se toda vã repetição. A oração pertencia a toda a assembléia e era dirigida numa língua inteligível.
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Havia problemas nas reuniões primitivas? Sim, havia. Esses problemas são corrigidos por Paulo e outros apóstolos em suas cartas. Nas ekklesias se reúnem pessoas justificadas, mas que, ao mesmo tempo, estão em processo de crescimento e maturidade. É possível que surjam dificuldades. Porém, tais dificuldades serão resolvidas pelo próprio Espírito Santo, se realmente houver comunhão sincera entre os irmãos. Um dos principais propósitos da comunhão é esse: que os mais fortes, experientes e sábios possam ajudar, apoiar e ensinar aos menos. Pode haver diferença de idéias e opiniões entre os irmãos? Sim, é possível.
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O Mestre não ensinou a Seus discípulos a construírem nenhum templo, nem estruturas espetaculares, já que o Evangelho fora revelado para ser vivido em nossas vidas, as 24 horas do dia, e as reuniões entre os irmãos podem ser feitas em qualquer lugar (João 4:19-24). Não estamos aqui afirmando que um templo ou local determinado para a reunião entre os irmãos seja um erro. Quando se considera um templo como um lugar físico como qualquer outro lugar para reunir-nos, não há divergência alguma com o Evangelho vivido pelos irmãos primitivos, embora eles não fizessem questão alguma de construir templos nos 3 primeiros séculos, mesmo contando com milhares de irmãos em algumas cidades.
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Isso é fato histórico. Não havia a necessidade de ter esses milhares reunidos numa só localidade num determinado momento, pois o elo espiritual é o que verdadeiramente une o Corpo. O que existe sim é a necessidade constante de congregar num nível relacional e de comunhão sincera, onde cada irmão conhece verdadeiramente os outros com que congrega e compartilha com eles a caminhada com Cristo. Onde cada pastor sabe as reais necessidades de suas ovelhas e as acompanha e cuida de perto em sua caminhada.
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É muito mais fácil compartilhar nossa caminhada com um grupo de irmãos que verdadeiramente conhecemos e temos genuína comunhão, do que ir a um local com 1.000 ou 2.000 pessoas que nem sequer sabemos o nome. O que estamos abordando aqui tem a ver com discernimento espiritual e não com ser contra ou a favor de algo, como se tivéssemos que escolher entre um "modelo" de Igreja e outro. A Igreja não deve seguir nenhum modelo, mas sim a Sua cabeça, que é o próprio Senhor.
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É na experiência do Ungido em Sua caminhada com os Seus discípulos que devemos pautar nossa caminhada como Igreja! Vemos, na Palavra, que nem sequer o Senhor Jesus fez questão de manter fisicamente todos ao seu lado (Marcos 9:38-40). Então, não podemos afirmar, como o fazem alguns, que o simples fato de discípulos d Cristo se reunirem num templo, numa reunião com 5.000 ou 10.000 pessoas seja um erro. Não! Apenas estamos apontando para a experiência da Igreja nas primeiras décadas, onde se deu um grande crescimento em todos os sentidos sem a necessidade de grandes estruturas institucionais centralizadoras. Essa experiência foi pautada pela proximidade histórica com o ministério do Mestre e devemos estar atentos a isso.
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Denominações que fazem acordos com os poderes políticos, transformando as igrejas em verdadeiros currais eleitorais. Ensinos que estimulam o paganismo daqueles que apenas querem algo da Divindade em troca de "algo" dado pela pessoa. Em muitos lugares, embora não se diga abertamente, as bênçãos são vendidas, pregando-se a idéia que, enquanto maior for a oferta e/ou o sacrifício, maior será a benção a ser adquirida. Em outros lugares, se repartem ou se vendem "objetos sagrados" ou "objetos ungidos".
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O Senhor Jesus não veio com o propósito de fundar denominações. Não veio estabelecer estruturas espetaculares. Ele veio estabelecer um povo, que não pode ser denominado, nem dividido em "segmentos". Isso tem trazido muitas disputas no seio da Igreja. Se cada um seguisse a Cristo em Espírito e em Verdade, e estivesse apenas ocupado em obedecer ao Senhor e em amar a seus irmãos, não haveria contendas ou divisões. Ninguém chamaria para si o controle e gerenciamento de nenhum desses segmentos. Porém, o próprio conceito de "denominação" já é uma divisão...
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Porém, a liberdade do Evangelho nos leva a buscar crescimento e santidade em Cristo e não nas regras impostas por homens em nome de Cristo. Não seremos mais santos obedecendo a regras humanas de comportamento e bons costumes, mas obedeceremos a real vontade do Pai para todas as áreas de nossas vidas quando deixarmos que o Espírito Santo seja o Senhor de todas as nossas ações. Isso nos levará à verdadeira santidade.
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Tendo como base o livro de Atos, de onde deveríamos tirar o exemplo para a vida da Igreja e consequentemente o exemplo para o cristão individualmente. Posso dizer que, deixamos muito a desejar. Vejo a igreja primitiva ativa em busca dos que ainda não tinham o conhecimento da salvação através da pessoa de Cristo. Eles não tinham apego a bens terrenos (não que seja pecado a pessoa trabalhar, batalhar para ter uma vida tranquila financeiramente ). O que eles tinham e exercitavam era o amor a Deus, e esse amor os impeliam a irem à busca dos perdidos, pondo em prática o ide de Jesus.

Poucos hoje em dia têm esse desprendimento. Muitos estão preocupados em ter, esquecem que o ser é muito mais importante do que o ter. Acho que o que teria de melhorar hoje em dia seria exatamente isso: o desapego do ter e ir à busca do ser: ser de Cristo, ser amante da palavra, ser um apaixonado pelos perdidos. Ter um olhar mais atento à Palavra.
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Rafael Santos e Míriam Olne JC, vocês são professores natos! parabéns pros dois com os seus argumentos, EXCELENTES!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Luis Felipe Felipe, veja que aula de História da Igreja nos comentários do Rafael Santos e da Míriam Olne JC aplausos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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“A igreja que é dirigida por homens em vez de ser comandada por Deus está condenada ao fracasso espiritual embora se expanda nesse mundo. O ministério que se fundamenta em ensinos de seminários e não está cheio do Espírito Santo, não opera milagres verdadeiros, só falsos.”
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Resumidamente falando Luis Felipe Felipe:


* A Igreja Primitiva não tinha ouro nem prata, mas tinha o "ANDE E LEVANTE";

* A Igreja atual arrecada ouro e prata, mas o "ANDE E LEVANTE" ficou esquecido...
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... E assim seja!!!
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Vou colocar aqui uma resposta extraordinária sobre o tópico acima postado:
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"Na igreja Primitiva, ou seja, a igreja dos primeiros séculos, os cristãos buscavam a Deus sobre todas as coisas, renunciavam suas próprias vontades pelas de Deus e Sua Obra. Os cristãos primitivos morriam como espetáculo para o mundo, em arenas, Coliseu, das formas mais terríveis: queimados, transpassados, devorados por animais, etc mas não negavam a sua fé em Cristo Jesus."
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"E hoje? Com algumas exceções o cristão atual nunca lê um capítulo completo, contenta-se em ler um versículo e a partir dele, conforme instruções de seus líderes (que também aprenderam assim), cria uma doutrina própria."
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"O cristão atual tem medo de pensar por si próprio, pois isso demandaria a difícil tarefa de ter que meditar na Palavra e correr o risco de fazer escolhas e por isso se deleita em ter quem pense por ele. Assim surgem as coberturas espirituais, os ungidos do Senhor que não podem ser tocados ou questionados, os líderes que convencem seu rebanho a votar em determinado candidato nas eleições, a aceitação de qualquer heresia. Afinal, se o anjo da igreja falou, está falado."
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"O cristão atual tem um objetivo na vida próspera. Esse desejo ele tirou do mundo, do qual ainda faz parte embora pense não pertencer mais a ele. Assim, transfere para si os valores do mundo, que são a aparência acima de tudo, o ter em detrimento do ser, o ser bem-sucedido em todas as áreas como prova da vitória de Cristo na cruz. Porém Cristo não morreu para que tivéssemos conforto e segurança, mas para que pudéssemos ser salvos e ter a vida eterna, mas essa interpretação não condiz com a forma de vida americana, que na verdade é o anseio de todos os povos, incluindo o tupiniquim. Não à toa importamos a teologia da prosperidade e muitos modismos, o que vem de fora é melhor do que o que temos, inclusive quando o assunto é Deus."
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"O cristão atual quer comandar, estar adiante, na frente, não ser servo. quer ser cabeça e não cauda, quer as riquezas dos ímpios, quer o poder terreno, pois crê que o céu é aqui na Terra e enquanto se está vivo. Isso é totalmente na contramão dos ensinos de Jesus, de que importa mais ser servo do que senhor, de que se deve ser o menor."
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"O cristão atual tem uma fé fraca e para fortalecê-la precisa contar com a ajuda de muletas espirituais. Sal grosso, água benta, sabonete ungido, campanha das 7 semanas, tudo é válido para aguçar-lhe a fé. Seu cristianismo precisa se sincretizar com o paganismo em suas várias formas, pois Cristo apenas não é suficiente. O cristão atual é um neopagão, adora a vários deuses sem se dar conta. Cada amuleto gospel é um ídolo de pedra."
Gosto 1 há 7 horas


"O cristão atual não diz não negar nunca a Cristo, mas já O nega a cada dia, quando busca os valores inversos aos Seus ensinos. Infelizmente a sutileza dos enganos fez do cristão atual mais um religioso dentre tantas religiões. O cristão atual é tão cego à realidade do Evangelho que considera heresia ensinos sobre desprendimento material, afinal foi-lhe incutido que pobreza é coisa do diabo. O servir é coisa de derrotas; o não se conformar com esse mundo é demagogia, pois vivemos nele. Mudar essa mentalidade demoniacamente construída é quase impossível, só pela obra do Espírito Santo."
Gosto 1 há 7 horas


"Como converter um cristão ao verdadeiro cristianismo? Como fazê-lo buscar primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça, e abrir mão das riquezas materiais, se muitas vezes é o desejo de riquezas que o leva aos templos, que prometem restituição financeira a quem segue as regras da denominação? Como convencê-lo de que deve morrer para esse mundo quando o engano lhe diz que é nesse mundo que se experimenta um pedacinho do céu? Como mostrar-lhe que o Jesus que ele diz venerar não nasceu num palácio, optando por nascer em uma família humilde, que não adentrou em Jerusalém numa carruagem de fogo, mas num jumentinho? Como ensiná-lo a lição do lavapés, da renúncia aos valores materiais, do amor ao próximo como a nós mesmos, se o pseudocristianismo http://blogs.elpais.com/love-bicis/2013/06/el-masturbador-en-bicicleta.html diz-lhe que é assim mesmo, que Jesus venceu e que viemos para vencer, numa deturpação completa de sua Palavra?"
Gosto 1 há 7 horas


"Realmente é muito mais fácil converter um não cristão que ainda não foi infectado pelo vírus do engano religioso, do que converter um "cristão", pois a lavagem cerebral que esse recebeu torna o processo doloroso e trabalhoso demais. Reverter este processo é um verdadeiro trabalho de libertação do Espírito Santo, em nome de Jesus."


Do blog umaestrangeiranomundo
Gosto 1 há 7 horas


Agora a minha opinião pessoal:


Não TER, mas SER... simples assim!!!
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Gostaria de esclarecer aos amados que os mesmos problemas que existem hoje,já existiam na igreja primitiva.Inclusive os relacionados ao mau uso do dinheiro.Por favor amados,vamos deixar o saudosismo e estudar mais a história do cristianismo.O estudo da história evita que cometamos os mesmos erros do passado!
Editado Gosto 1 há 5 horas


Não se trata de saudosismo, mas sim de uma constatação. Constatação de que muitos perderam o foco.

Ninguém nega que os problemas da igreja existem desde primórdio, senão não teria o porquê das repreensões feitas por Paulo, aos amados irmãos, chamando a atenção deles duramente. Só que hoje muitos relativizam a Palavra, deturpa a Palavra, e como Annette postou, as mentes estão tão cauterizadas que é muito difícil reverter a situação.

Quem hoje em dia usaria essas palavras que Paulo usou para chamar a atenção da igreja?

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.”
Gálatas 5:13
“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.”
Gálatas 5:15
“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
Gálatas 5:16-17
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
Gálatas 5:22-26
Gosto 2 há 5 horas


Muito bom Míriam Olne JC, você sempre muito objetiva e demonstrando a verdade através do Evangelho.
Gosto 1 há 5 horas


Igreja Primitiva x Igreja Atual


A Igreja Primitiva fazia muito com pouco;

A Igreja Atual com muito faz pouco.
A Igreja Primitiva tinha comunhão;
A Igreja Atual apenas associação.
A Igreja Primitiva tinha uma fé capaz de abalar o mundo;
A Igreja Atual tem uma fé abalada por qualquer coisinha.
A Igreja Primitiva tinha uma mensagem Cristocêntrica.
A Igreja Atual tem uma mensagem Antropocêntrica (mensagens que massageiam o ego, desejos e prioridades do homem).
A Igreja Primitiva não se importava com a concorrência;
A Igreja Atual faz concorrência com ela mesma.
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A Igreja Primitiva tinha doutrina;
A Igreja Atual, apenas tradições.
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A Igreja Primitiva tinha membros à imagem de Deus;
A Igreja Atual tem membros que são caricaturas de uma denominação.
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A Igreja Primitiva era perseguida pelo mundo;
A Igreja Atual persegue a si mesma.
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A Igreja Primitiva se ocupava com o essencial (a vida em Cristo, o caráter cristão, o proceder com o semelhante etc);
A Igreja Atual, com o trivial (tamanho do vestido, se usa brinco ou não, se o pregador usa terno e gravata)
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A Igreja Primitiva se interessava pelas pessoas perdidas fora de suas igrejas;
A Igreja Atual se orgulha com o número de seus membros dentro da igreja.
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A Igreja Primitiva tinha culto;
A Igreja Atual tem entretenimento.
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A Igreja Primitiva incomodava o mundo;
A Igreja Atual se acomoda ao mundo.
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A Igreja Primitiva mudou o mundo de sua época;
A Igreja Atual tem sido mudada pelo mundo atualmente.
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A Igreja Primitiva tinha a maioria de suas atividades fora dos portões da igreja;
A Igreja Atual tem a maioria de suas atividades dentro dos portões da igreja.
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A Igreja Primitiva era temida pelos demônios;
A Igreja Atual teme aos homens.
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A Igreja Primitiva estava disposta a morrer pelo Evangelho;
A Igreja Atual não consegue nem viver o Evangelho.
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A Igreja Primitiva era uma tradução da Bíblia;
A Igreja Atual tem apenas traduções da Bíblia.
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A Igreja Primitiva transformou a palavra escrita em palavra encarnada!
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Certa feita três teólogos discutiam entre si sobre qual era a melhor tradução da Bíblia, até que um deles disse: “A melhor tradução da Bíblia é minha mãe”; todos se silenciaram, então continuou ele: “Ela traduziu a Bíblia em atitude, em vida, e qualquer analfabeto podia ler e entender”.
Pode parecer exagero, mas é importante refletir!
Blog do Pr. Rogerio Ferreira
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Vamos com calma amados. A igreja crista melhorou depois da reforma. Nao vejo muita necessidade afirmar que a igreja primitiva era melhor porque o evangelho pos moderno esta corrompido pelo o antopocentrismo. Nao podemos esquecer que cada tempo com seus problemas.
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Allan Albuquerque Alves porém nunca o nome de Deus foi tão "comercializado" em benefício próprio como hoje em dia... Usa-se o nome de Jesus para enriquecer, porém a essência do cumprimento daquilo que está escrito no Evangelho não está sendo seguido. A verdadeira Igreja é Jesus Cristo e muitos (multidões) frequentam igrejas para resolver seus problemas financeiros e materiais e esquecem o principal objetivo de viver em e para Cristo. Não afirmo que a igreja primitiva fosse melhor ou pior do que a igreja cristã atual, porém , certamente, a Igreja primitiva era vivida em sua plenitude, integralmente, cheia do Espírito Santo.
Gosto 1 há 4 horas


Gostei da sua argumentação Allan Albuquerque Alves! Se a Igreja está mais egocêntrica e anthropocêntrica e não Cristocêntrica, a IGREJA DO SÉCULO XXI, terá uma GRANDE PROBLEMA de inversão de valores, e essa Igreja será como a Igreja de Laodiceia, nem fria e nem quente e SIM MORNA! Uma Igreja com sintomas de Apostasia ou com um diagnóstico de Apostasia, claro que não generalizo! Mas cabe lembrar que entre a Igreja de Laodiceia e de Filadélfia haverá o ARREBATAMENTO DA IGREJA DE CRISTO JESUS, assim eu creio! O Messias tirará uma Igreja de dentro da igreja!



Shalom a todos!



“Jesus não criou uma religião” – a palavra “religião” vem do latim “religare” e significa “ligar duas partes separadas”. Portanto, em sua essência, religião cristã é o contato entre Cristo e o homem, é o “religare” entre o Pai e o filho. Religião, assim, é relacionamento, é intimidade. Logo, quando ora você pratica religião. Quando lê a Bíblia você pratica religião.



Etimologicamente, qualquer pessoa que se liga a Deus é um religioso sim senhor, pois pratica o “religare”. Portanto, ao ensinar a oração do Pai Nosso, Jesus nos estava ensinando a ser religiosos, no sentido de sabermos nos comunicar bem com o Pai. Quando ouvimos “pedis e nada recebeis pois pedis mal”, o que está sendo dito é “você está praticando mal a sua religião”. É claro que, como muitas palavras da língua portuguesa (como “manga”, que pode ser a fruta ou uma parte de uma blusa), o termo “religião” pode ter o significado de “prática organizada de uma fé”, basta ver no dicionário. É a “famigerada” instituição.



Em geral é nesta acepção que a frase em questão é dita. Nesse sentido, quando Jesus diz a Pedro que sobre Ele (a Pedra) seria erguida Sua Igreja, o Mestre está estabelecendo-se como o alicerce, o fundamento da fé que se seguiria pelos milênios a seguir. Só que Ele em nenhuma passagem da Bíblia especifica como o homem deveria manter o Corpo sobre este fundamento. Isto é uma decisão que Jesus deixou a cargo do homem.
Gosto há 4 horas


Fato é que se Jesus nunca instituiu uma organização religiosa que o tivesse como alicerce, também nunca proibiu. Repare que o que Jesus critica, por exemplo, nos maus fariseus em momento algum é sua organização ou o fato de cultuarem Deus de modo institucional, sua crítica a eles era uma questão do indivíduo, do coração, e não da instituição: a hipocrisia, a falsa aparência de piedade, a religiosidade aparente sem um “religare” autêntico, sempre questões de foro pessoal e nunca institucional.
Gosto há 4 horas


Eu ate entendo o que a irma falou e concordo. A fe naquele devido contexto atemporal era mais proeminente. O problema e que cada periodo o cristianismo enfretou problemas hereticos. Mas claro que nunca tao notaveis como mesma citastes.
Gosto 1 há 4 horas


a igreja de Cristo ta perdendo o caráter pois antigamente ser crente e sinônimo de diferença hoje em dia não,o povo quer fazer o que quer e não ta preocupado em ter vida com Deus,mas eu glorifico ao Senhor que ainda existe um povo pequeno,mas um povo que ainda crê nos mistério dos apóstolos e ainda tem uma visão semelhante a igreja primitiva.
Gosto 1 há 4 horas


- “Sou cristão, não evangélico”


" – Essa frase é fruto da vergonha de ser designado pela mesma nomenclatura de igrejas e pastores que têm enlameado o bom nome da Igreja evangélica. Então, para evitar ser associados por amigos e parentes a esses grupos, muitos têm optado por se dizer apenas “cristãos” e repudiam enfaticamente o nome “evangélico”. Mais do que deixar de ser evangélicos, se tornam antievangélicos. Isso é nonsense, pelo simples fato que não resolve nada. Os que enlameiam nosso nome também se dizem “cristãos”. Pela mesma lógica, deveríamos abandonar esse termo também? A resposta é óbvia. Etimologicamente, “evangélico” é o que segue o Evangelho de Jesus. Historicamente, “evangélico” é o que segue o Evangelho conforme resgatado pela Reforma Protestante. Logo, se você é cristão, professa o Evangelho de Cristo e coaduna com os cinco “solas” da Reforma… você é evangélico, queira ou não. É uma nomenclatura de 500 anos que define quem tem essas características. Renegar isso é dizer que você não é o que você é. Portanto, em vez de dizer “não sou o que sou, sou só cristão” por vergonha de ser associado a igrejas e pastores dos quais se envergonha, o ideal é deixar claro para os de fora que nós somos sim evangélicos, enquanto os que praticam atrocidades em nome da fé é que não são."
Editado Gosto há 4 horas


"Se alguém faz piadinha pelo fato de você ser evangélico, em vez de mudar sua nomenclatura aproveite a oportunidade e explique para o piadista a razão de você portar esse honroso nome, fale que evangélico significa “aquele que segue o Evangelho de Cristo conforme resgatado pelos reformadores”, explique por que os falsos cristãos não são evangélicos e aproveite para explicar o que são as boas-novas da salvação do genuíno Evangelho de Cristo. Assim, ser humilhado por ser evangélico é uma excelente oportunidade não de mudar por vergonha o que te define, mas sim de explicar aos não cristãos o que é o Evangelho da salvação. De e-van-ge-li-zar. A escolha é sua."



Embora hoje estejamos assistindo um crescimento da igreja crista nao vemos a correspondende transformacao da nossa sociedade. Muitos lideres no intuito de crescer suas igrejas pregam um outro evangelho de curas milagres e visoes. Nao pregam a cruz de cristo mas as revelacoes dos seus proprios coracoes. Pregam nao o que e certo mas o que dar certo. Pregam para agradar seus ouvintes e nao para conduzi los ao arrependimento. Pregam um outro evangelho. Evangelho humanizado e antropocentrico ao ponto deles mesmo defini los o que ter uma experiencia com Deus!



Sou cessacionista convicto mesmo e nao nego e experiencia com Deus e algo que vai alem do que achamos ser


A revelação não pode ser concebida como um ditado de D'us; apela-se, portanto, à leitura da Bíblia, mas no quadro de uma investigação histórico-crítica. A Igreja deve estar atenta aos "sinais dos tempos", como a emancipação das mulheres, às Comunidades GLBTIA, a descolonização, o mundo do trabalho, da ciência e da técnica. As realidades terrestres são autónomas e não há oposição entre a "criação" de D'us e a acção criadora da Humanidade no mundo; a esperança da salvação no além tem de dar sinais e começar já aqui. Denunciou-se o anti-semitismo, as Igrejas abriram-se ao diálogo ecuménico entre si e com as demais confissões cristãs, com as outras religiões, com os não crentes, com todos os homens de boa vontade.

O cristianismo central e o cristianismo-marginal e o de tipo messiânico (trinitário ou não) devem estar no presente para poderem dar forma ao futuro. Para que Cristo possa voltar a ser uma força que modela o porvir. Não pode ser só Teologia de Prosperidade, mas, acima de tudo, Comunidades de Base a la Teologia de Libertação. E menos escatológico-sensacionalista: "A Igreja de Deus esteve esperando o retorno de Jesus Cristo no dia 27 de maio de 2012. Esperamos até o fim do dia 26 de maio. No decorrer deste Sabbath (sábado) semanal, Deus começou a revelar-me que havia algo mais contido no significado deste último dia em que finalmente nos encontramos. Este dia literal é o começo de um último dia profético. "


Graça e Paz!




Paciência com Deus

Informação a todos:
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os pedidos através da Internet deverão ser feitos directamente
na página da editora (www.paulinas.pt) ou para o e-mail: encomendas@paulinas.pt

http://www.paulinas.pt/autor_detail.asp?idaut=595
Mais [Em breve a Parte III de "A Paciência com Deus"]»
 

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  • Magalhães Luís "The dynamic power behind the incomparable missionary labors of [Saint] Paul was his offer to the Jews of a tremendous release, the release provided by the consciousness of having escaped the fate of pariah status. A Jew could henceforth be a Greek among Greeks as well as a Jew among Jews, and could achieve this within the paradox of faith rather than through an enlightened hostility to religion. This was the passionate feeling of liberation brought by Paul. The Jew could actually free himself from the ancient promises of his God, by placing his faith in the new savior who had believed himself abandoned upon the cross by that very God."
"The fact that Christianity eventually became a world-wide religion is therefore something that depended much more on second-century apologists being able to refute Marcion, as well as a number of Gnostic heresies that flourished at the time, than on the presumed success of the Pauline mission of freeing the Jews from their presumed pariah condition by expanding the notion of Israel. One may ask, however, why Marcion's view was so disputed in the second century. Why did several patristic church fathers react so vigorously to him, even after his death? Why, in other words, did they insist on maintaining their ties with the Jewish scriptures despite all the theological inconsistencies that this decision was doomed to involve? There seems to be a straightforward answer: they did so, as has often been argued, in order to make sense of Jesus' sacrificial death and subsequent resurrection. This answer, however, is not a very good one, because it must be recalled that during the second century, and even later, it was still possible to make sense of Jesus' death and resurrection within the Gnostic framework brought to Rome by theologians like Valentinus. Therefore, one would not necessarily need Hebrew prophecy to make good the claim that Jesus died and rose from the dead for some good theological reason. Why then was the tie with Judaism maintained?"

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