sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Internautas Calvinistas Ariel Álvarez Valdés - O que sabemos sobre a Bíblia I Ariel Álvarez Valdés - Que Sabemos Sobre a Bíblia, Volume II Ariel Álvarez Valdés - Que Sabemos Sobre a Bíblia, Vol III Cristiano Ronaldo
SOBRE O DÍZIMO, ESPÓRTULAS E TAXAS (Monsenhor Estanislau Polakowski)
O dízimo é disposição vétero-testamentária. Os Evangelhos não falam da obrigação de se pagar o dízimo. Neles, a palavra “dízimo” só é mencionada pelo fariseu da parábola que despreza o publicano, em Lucas 18, 12; em Mateus 23, 23, onde Jesus denuncia a hipocrisia dos escribas e fariseus, e na epístola aos Hebreus 7, 2. 5. 9, onde é lembrado o dízimo dado por Abraão a Melquisedec e o dízimo recebido pelos levitas. Há ainda a passagem em Mateus 22, 21, onde Jesus afirma: “Dai, pois, a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”, “desafiando os adversários a serem tão observantes no pagamento de suas dívidas a Deus quanto o são para pagar suas dívidas com o imperador”. Além do dízimo dos produtos da terra e dos rebanhos – em determinadas épocas substituído por dinheiro – o que existia no Antigo Testamento eram as ofertas de aves e animais (ofertas, ou melhor, taxas, porque eram determinações obrigatórias) para sacrifícios e purificações (Lev. 14). O Livro 2º dos Macabeus conta-nos a coleta que Judas fez, enviando o montante de 10.000 dracmas a Jerusalém “para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados” dos seus soldados mortos em combate. “Foi um bom e religioso pensamento o fato de ele acreditar que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente. Eis porque pediu um sacrifício expiatório, para que os mortos fossem livres de suas faltas” (2 Mac 12, 38-46). Judas Macabeu fez uma coleta em dinheiro que rendeu 10.000 dracmas. “A dracma era a unidade monetária básica do tempo e o seu valor correspondia ao salário médio de um dia de um operário não especializado . Dez mil dracmas... dracma, salário mínimo de um dia... era muito dinheiro... e os mortos em combate não eram tantos (2 Mac 12, 34), “embora seja impossível estabelecer correspondências exatas entre a moeda em questão e o nosso dinheiro atual. Pelo valor atribuído à moeda padrão – dracma ou denário – poder-se-á avaliar a importância aproximada das outras moedas.”2 No Evangelho segundo São Lucas 2, 22-24, vemos Maria e José dirigindo-se ao templo de Jerusalém para a apresentação do Menino Jesus e a purificação da mãe. Havia uma taxa, um preço a pagar, e a importância não era pequena. Não se resgatava o primogênito por qualquer dinheiro, embora houvesse compreensão com a situação dos pobres. “Em princípio, o primogênito homem pertencia ao Senhor, de quem deveria ser resgatado pelo pagamento de uma soma equivalente a cinco siclos”.  “O siclo, a mina e o talento eram, no Antigo Testamento, peças ou barras de metal (prata, ouro) usadas como meio de pagamento” (2 Reis, 18, 14). No tempo de Jesus, eram moedas do mais alto valor. O resgate do primogênito era efetuado no dia da circuncisão (Num 18, 15; Ex 13. 2-12). “O Levítico descreve a cerimônia para a purificação da mãe quarenta dias depois de dar à luz (Lev 12, 1-8). Nessa ocasião, ela devia oferecer um cordeiro e uma rola ou um pombo, mas um casal pobre tinha permissão para trazer apenas duas rolinhas ou dois pombos”. Essas eram as taxas estabelecidas por lei. Às portas do templo de Jerusalém havia o mercado que fornecia aos peregrinos o que precisavam como matéria para os sacrifícios. Foi ali que Maria e José devem ter comprado o par de rolas ou os dois pombinhos para o sacrifício. Alguns dos mercadores, porém, tiveram a ousadia de entrar com seus produtos no recinto do templo e foi dali que Jesus os expulsou (Lc 19, 45-46). No templo de Jerusalém havia um cofre onde as pessoas deitavam suas ofertas, inclusive as de “uma viúva pobre” (Lc 21, 2). Aí sim, as ofertas eram espontâneas. Jesus tinha uma bolsa e o encarregado dela era Judas Iscariotes, que “furtava o que nela lançavam” (Jo 12, 6). A bolsa continha, sem dúvida, um bom dinheiro, porque, além dos não poucos “surrupios” de Judas, sobrava ainda para pagar as despesas diárias dos doze. Não consta que Jesus tivesse feito milagres nesse sentido. Junto ao poço de Jacó, “enquanto os discípulos foram à cidade comprar mantimentos, Jesus, cansado, sentou-se a beira do poço” (Jo 4, 6-8). Foram comprar comida para doze, mais Jesus. Por aí podemos imaginar qual era a despesa diária das refeições deles. Donde lhes vinha o dinheiro? Os Evangelhos nos informam de “muitas mulheres que seguiam Jesus desde a Galiléia para o servir” (Mt 27, 55; Mc 15, 40; Lc 23, 49). Pode ser também que pessoas, curadas de suas doenças por Jesus, num gesto de agradecimento, lhe fizessem doações em dinheiro. Seja como for, o dinheiro da bolsa não era pouco para atrair tanto os olhares de Judas. Em Mateus cap. 10, versículo 8 vem escrito que Jesus enviou os doze em missão dando-lhes instruções, entre as quais a seguinte: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios”. Por esse benefício não deveriam cobrar nada, porque “recebestes de graça, de graça dai”. Entretanto, Jesus afirma que o operário do Evangelho é digno do seu salário (Lc 10, 7). Nas cartas de São Paulo e dos outros apóstolos não se faz menção do dízimo. Fala-se de “coletas”, “esmolas”, “partilhas”, “remuneração” e “direitos”. Aliás, é Paulo o único a tratar sobre o assunto. Coletas – Na carta aos Romanos (15, 25) Paulo lhes diz que está se dirigindo a Jerusalém para ajuda dos irmãos. As comunidades da Macedônia e da Acaia houveram por bem fazer uma “coleta” para os irmãos de Jerusalém que se achavam em pobreza. Na segunda carta aos Coríntios (8, 1-12) Paulo lhes põe em evidência a generosidade além das expectativas das Igrejas da Macedônia, apesar das provações e da extrema pobreza pelas quais também elas passavam. Estimulava os Coríntios a darem, cada um, conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento (2 Cor 9, 7) aos santos que passam fome em Jerusalém e estão sofrendo os efeitos de perseguições e provações. Paulo, entretanto, toma muito cuidado para que a coleta chegue integral ao seu destino. Daí o também cuidado na escolha dos emissários e as cartas de apresentação quando ele não acompanhava pessoalmente o dinheiro. “Paulo procura estar acima de qualquer suspeita, em especial no uso do dinheiro, para se expor o mínimo possível às críticas”. Coleta dominical – “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que tiver podido poupar, para que não esperem a minha chegada para fazer as coletas” (1 Cor 16, 2). Parece que havia já o costume de os cristãos se reunirem aos domingos para a celebração da Eucaristia. Coleta semanal que era guardada à parte e, “quando eu chegar, enviarei, com uma carta, os que tiverdes escolhido para levar a Jerusalém a vossa coleta” (1 Cor 16, 3). A coleta-oferta vai, uma vez mais, aos irmãos pobres de Jerusalém. Direitos – Na primeira carta aos Coríntios capítulo 9, versículos 1-14. 18, Paulo lhes prova seus direitos de receber deles a remuneração para o seu sustento e para as suas viagens, direitos aos quais, entretanto, renuncia, e lhes apresenta quatro argumentos: 1º - Nenhum soldado vai à guerra às próprias custas. 2º - Até os animais merecem ser bem tratados pelo seu trabalho ao homem. 3º - Será demais pedir-lhes bens materiais em troca dos bens espirituais que receberam? 4º - O Senhor ordenou que todos os que pregam o Evangelho vivam dele: “Não sabeis que os ministros do culto vivem do culto e os que servem ao altar participam do altar? Assim também ordenou o Senhor que os que anunciam o Evangelho vivam do Evangelho (1 Cor 9, 13-14). Problemas de manutenção pessoal, problemas financeiros causam má impressão na comunidade, quando é o pregador do Evangelho que os apresenta e reclama. “A questão do dinheiro é, na melhor das hipóteses, delicada. Paulo procurou ser prudente ao máximo com os fiéis de Corinto. Mesmo assim houve dúvidas e críticas... Tinha ele também a obrigação de preservar os direitos de seus missionários.”5 A comunidade dos Filipenses foi muito querida do apóstolo Paulo. “Dou graças a meu Deus cada vez que de vós me lembro. Em todas as minhas orações rezo sempre com alegria por todos vós, recordando-me da cooperação que haveis dado na difusão do Evangelho, desde o primeiro dia até agora”. (Filip 1, 3-5). Por duas vezes recebeu deles ajuda em suas necessidades. Nenhuma comunidade abriu com ele contas de deve-haver. Paulo lhes dava o bem espiritual do Evangelho e eles lhe retribuíam com bens materiais. Remuneração – A Timóteo, Paulo escreve: “Os presbíteros que desempenham bem o cargo de presidir, sejam honrados com ‘dupla remuneração’, principalmente os que trabalham na pregação e no ensino, pois o operário é digno do seu salário” (1 Tim 5, 17-18). Partilha – Aos Gálatas, recomenda o apóstolo que “aquele que recebe a catequese da palavra (os catecúmenos), reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui”, isto é, dê uma contribuição financeira ou de outro tipo para o sustento do mestre. Hoje, essa instrução catequética é feita gratuitamente. Esmolas – O serviço da obra de caridade não só provê as necessidades dos irmãos, mas é também uma abundante fonte de ações de graças a Deus, pois “ao reconhecer a experimentada virtude que esta assistência revela da vossa parte, eles glorificam a Deus pela obediência que professais relativamente ao Evangelho de Cristo e pela generosidade de vossas ‘esmolas’ em favor deles e em favor de todos” (2 Cor 9, 12-13). Conclui-se, pela Bíblia:
  • No Antigo Testamento exigia-se o dízimo;
  • Havia taxas a pagar no cumprimento de certos deveres religiosos;
  • Ofereciam-se sacrifícios espontâneos;
  • Faziam-se ofertas livremente;
  • No Novo Testamento faziam-se coletas em favor de Igrejas pobres;
  • Recomendava-se que os bons presbíteros recebessem salário dobrado;
  • Recomendava-se que os catequistas fossem remunerados e
  • Se uma comunidade relutasse em pagar o que devia, podia-se proclamar “alto e bom som” que “os ministros do culto vivem do culto, que os que servem ao altar, participam do altar e que o Senhor ordenou que os que anunciam o Evangelho, vivam do Evangelho”.
Haveria simonia em algum desses procedimentos? Percebe-se que, advindos de uma tradição judaica, muitas comunidades primitivas realmente preocupavam-se com a própria manutenção e as necessidades de seus membros, embora não de modo estrito como os fariseus do Evangelho. De fato, mesmo nas questões materiais eram “um coração e uma só alma”. Seria isso uma utopia em tempos hodiernos? Falta aos católicos “olhos atentos à própria realidade!”
SIMONIA AINDA HOJE?
Taxas e espórtulas são simonia? “Havia, na Samaria, um homem por nome Simão, que exercia magia na cidade... e fazia-se passar por um grande personagem... Todos lhe davam ouvidos... mas, depois que o povo acreditou em Filipe, que lhes anunciava o Reino de Deus e o nome de Jesus Cristo, homens e mulheres pediam o batismo. Simão também acreditou e foi batizado... Ele não abandonava Filipe, admirando, estupefato, os grandes milagres e prodígios que eram feitos. Os demais apóstolos em Jerusalém souberam da conversão de samaritanos... Enviaram-lhes Pedro e João... que fizeram oração pelos novos fiéis, para que recebessem o Espírito Santo... Os dois apóstolos impuseram-lhes as mãos, e eles receberam o Espírito Santo. Quando Simão viu que se dava o Espírito Santo por meio da imposição de mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: “Dai-me também este poder, para que aquele a quem impuser as mãos receba o Espírito Santo”. Pedro respondeu: “Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro” (Atos 8, 9-20). Eis o que é “simonia”: “pecado daqueles que, como Simão, o mago da Samaria, tentam conseguir bens espirituais por dinheiro ou outros bens materiais”. Há quem precipitadamente afirme que as taxas cobradas em Igrejas Católicas por ocasião de batismos, crismas, casamentos e missas sejam simonias. Deve-se recordar que: 1º - São os bispos dos Regionais que pensam e decidem sobre o assunto e determinam o valor das taxas. 2º - O Concílio Ecumênico de Constança, na 8ª sessão, realizada no dia 4 de maio de l.415, reprovou 45 afirmações de João Wyclif, entre as quais figurava a seguinte: “A confirmação dos jovens, a ordenação dos clérigos e a consagração dos lugares são reservados ao Papa e aos bispos por avidez de lucro temporal e honras”. A esta afirmação o Concílio respondeu: “Os quarenta e cinco artigos de João Wyclif (entre os quais está o supra), não são católicos, alguns deles são notoriamente heréticos, alguns errôneos, outros temerários e sediciosos, outros ofensivos aos ouvidos piedosos”. Este Concílio foi confirmado pelo Papa Martinho V em 22 de fevereiro de 1418. João Wyclif considerava simoníacos até “Os que se comprometem a orar por outros que os ajudaram nas necessidades temporais”. A conclusão a respeito de possível simonia com as taxas cobradas pela Igreja é obvia. Não passa – ou ao menos não deveria passar – pela  mente dos sacerdotes, e muito menos dos bispos, a idéia de “avidez de lucro”. Além do mais, a importância financeira é simbólica e é depositada, exceto as espórtulas de Missas, na conta da Igreja-Comunidade.
ABOLIR AS TAXAS?
Introduzir o dízimo numa paróquia, e depois que estiver ele suficientemente fortalecido, abolir as taxas, não parece ser uma idéia correta. Acabar com as taxas que dão a idéia de pagamento justo e obrigatório pelos sacramentos? Uma  catequese adequada tirará essa má impressão. Mude-se o nome. Em vez de taxa, diga-se “espórtula” e explique-se o seu significado: donativo ou gratificação que se faz ao sacerdote por ocasião de batismo, crisma, casamento ou ao solicitar uma missa a ser oferecida pela intenção pessoal de alguém. De acordo com o Código de Direito Canônico, “segundo o costume aprovado pela Igreja, a qualquer sacerdote que celebra ou concelebra a missa é permitido receber a espórtula oferecida, para que ele aplique a missa segundo determinada intenção”. Mas, ao mesmo tempo, “recomenda-se vivamente aos sacerdotes que, mesmo sem receber nenhuma espórtula, celebrem a missa segundo a intenção dos fiéis, especialmente dos pobres”. Os fiéis que fazem esse oferecimento “concorrem, com essa oferta, para o bem da Igreja, e participam de seu empenho no sustento de seus ministros e obras”. O Código também insiste em que se deve “afastar das espórtulas de missas até mesmo qualquer aparência de negócio ou comércio” e há regulamentos direcionando bem tal assunto. O mesmo pode aplicar-se às espórtulas de batismo, crisma e casamento.
AS TAXAS SÃO BÍBLICAS
Os primeiros sete capítulos do Livro do Levítico falam dos holocaustos, das oblações, das primícias, dos sacrifícios de ação de graças, dos sacrifícios pelos pecados e de reparação, que eram consumidos pelo fogo, mas em parte ou o que sobrava era para Aarão e seus filhos (Lev 2, 3.10; 6, 9.19; 7, 6.9.31-34). “O Senhor ordenou aos israelitas que dessem (parte dos sacrifícios) aos sacerdotes, desde o dia de sua unção como sacerdotes a serviço do Senhor... É um direito perpétuo que tem sobre os israelitas” (Lev 7, 35-36). O capítulo 27 do Levítico fala dos votos e resgates. Um verdadeiro negócio de avaliações e pagamentos, não fosse o espírito com que eram feitas essas transações, espírito que deveria entrar na cobrança das nossas “taxas”. Apenas os quatro últimos versículos do Levítico dão orientações sobre o dízimo (Lev 27, 30-33). Os votos consistiam em ofertas que se faziam ao Senhor, ofertas de pessoas, de animais, de casas, de terras. No versículo 19 e seguintes vem escrito: “Se aquele que consagrou o seu campo quiser resgatá-lo, ajuntará um quinto ao preço fixado e possui-lo-á. Se não o resgatar e o vender a outro, esse campo não poderá mais ser resgatado. Quando o campo ficar livre no jubileu, será consagrado ao Senhor como um campo votado ao interdito e tornar-se-á propriedade do sacerdote. Todas as avaliações se farão em siclos do santuário. O siclo vale vinte geras”  (Lev. 27, 25). Isto quer dizer que todos os preços eram calculados de acordo com uma tabela oficial. A barra padrão, o siclo, valia vinte geras. Em certo sentido, com o resgate permanecia o voto, trocando-se apenas um bem material por outro pecuniário correspondente, levando-se em conta a situação do pobre que não podia pagar a taxa estabelecida; devia apresentar-se ao sacerdote, que faria a avaliação e veria o que ele pudesse dar (Lev 27, 8). O que não era resgatado, era vendido (Lev 27, 27). Conclui-se, portanto, que no santuário faziam-se algumas transações comerciais, como o resgate de bens que as pessoas consagravam a Deus. Deixa-se entrever que o santuário tinha uma espécie de banco ou caixa onde era depositado o dinheiro recebido e que determinava o valor da moeda.
UM POUCO DA HISTÓRIA DO DÍZIMO NO BRASIL
“Os dízimos, definidos com precisão pela Lei de Moisés, deixaram de ter vigor no início da era cristã. Todavia, a partir do século VI, alguns Concílios começaram a estipular o pagamento de dízimos em vista do sustento, do culto e das obras da Igreja. As autoridades civis, a partir de Carlos Magno, confirmaram as leis da Igreja. A instituição ficou em vigor até o século XVIII, quando a Revolução Francesa resolveu extinguir a praxe na França, sendo esta atitude imitada pelos demais governos europeus, durante o século XIX. No Brasil, a Proclamação da República acarretou a abolição das leis dizimistas. Em l917 o Código de Direito Canônico então promulgado, rezava: “No tocante ao pagamento de dízimos e primícias, observem-se os estatutos e os louváveis costumes vigentes em cada região”. O novo Código, promulgado em l983, já não fala de dízimo, mas recorre à linguagem genérica: “Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros.” (Revista Pergunte e Responderemos, nº 514, abril de 2005, pág. 165). Entretanto, o 5º mandamento da Igreja passou a ser letra morta. Observavam-se os quatro primeiros, mas não o quinto, que dizia: “Pagar o dízimo segundo o costume”. O costume era não pagar. Ninguém pagava. Não era má vontade, mas falta de alguém que explicasse ao povo as razões do dízimo e organizasse o estilo de recebimento. “Foi em l970, durante a XI Assembléia Geral da CNBB, em Brasília,  que uma Comissão Especial foi nomeada para continuar os estudos já iniciados anteriormente com o folheto “Campanha Nacional do Dízimo”. O Plano elaborado pela Comissão foi aprovado pela XII Assembléia Geral do Espicopado, em Belo Horizonte, em fevereiro de 1971. A partir de então, começou a movimentação no sentido de adoção do novo sistema. As Assembléias Gerais XIII (São Paulo, 1973) e XIV (Itaici, 1974), voltaram a tratar do assunto, mas verificaram que não se podia pretender impor um mesmo esquema de trabalho em todas as regiões. A XIV Assembléia concluiu seus estudos sobre a questão, firmando, entre outros, o seguinte princípio: “Todas as dioceses do Brasil devem ter como meta a implantação do dízimo como sistema de contribuições periódicas que substitua progressivamente o sistema de taxas e espórtulas”. Trinta e quatro anos passaram, o dízimo está praticamente implantado em todas as paróquias, mas é insuficiente, razão pela qual as “taxas” e “espórtulas” estão ainda em vigor. Não se pode negar que houve um bom progresso. Lembre-se, entretanto, que o objetivo do dízimo não é apenas suprir as necessidades da paróquia; ele deve ajudar os necessitados da comunidade e precisa ir mais longe: deve ser missionário. Uma opção preferencial pelos pobres também precisa angariar recursos que cooperem na promoção dos excluídos.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O DÍZIMO
  1. O dízimo é bíblico, embora seja uma instituição do Antigo Testamento. Ele tem apresentado defeitos na sua aplicação e até no próprio nome – que é dízimo, mas na realidade não é. O termo dízimo é usado para descrever qualquer contribuição de renda, embora menor que um décimo.
  2. Se o dízimo, com a abolição das taxas, é o caminho, nenhuma paróquia deveria fazê-lo de maneira independente das outras. Todas as paróquias deveriam dar, todas, em conjunto, o mesmo passo. É algo que não se tem condições de fazer de um dia para outro.
  3. Dízimo com liberação das taxas é uma espécie de Plano como o de saúde, Plano de Assistência Espiritual (PAE) ou Plano de Assistência Religiosa (PAR). Até o fim da vida, desde o batismo até às exéquias, o fiel dizimista teria pronta assistência e atendimento em suas necessidades espirituais. Isto é até um bom negócio, mas não é o certo. O dízimo deve ser dado como dito na Bíblia: Deus me deu, eu lhe devolvo uma parte de coração e com alegria, não esperando nada em troca, porque dele já muito recebi.
  4. Os que aboliram as taxas poderiam fazer o seguinte:
    1. Voltar a cobrar as taxas, encaminhando-as para as igrejas que passam necessidade; ou
    2. Encaminhar as taxas para o Fundo Diocesano de Solidariedade; ou
    3. Formar um Fundo de Assistência a sacerdotes doentes ou idosos que já não podem trabalhar, para que recebam um salário de gratidão e reconhecimento pelos anos de atividade pastoral.
  5. Em certas paróquias, todos os meses, após a Missa principal, é feito sorteio de uma Bíblia ou de algum presente. Como o “carnê” de cada dizimista é numerado, um dos números é sorteado. Vai nisso certa discriminação: quem é dizimista pode ser sorteado, quem não é..., embora a intenção seja a de animar, de um lado, os dizimistas, e de outro, os não dizimistas, para que o sejam.
  6. Pagar o dízimo e ficar livre das taxas é, de fato, um bom negócio; mas, com isso, o dízimo perde a característica essencial de gratuidade. Dependendo da quantia, o dizimista poderá estar investindo menos na Igreja do que se pagasse as taxas das quais está dispensado, o que, evidente, lhe é mais vantajoso, a menos que se estabeleça um valor mínimo do dízimo.
  7. Quem não é dizimista, como fica? Pagará pelo menos uma taxa simbólica ou fará uma oferta espontânea por uma intenção de missa ou batizado, sendo ao mesmo tempo convidado a ser dizimista para gozar das vantagens? Se estes casos se multiplicarem, a menos que quase toda a paróquia seja dizimista, haverá discriminação que ferirá os próprios dizimistas, que poderão dizer: “Sem dízimo, apenas com uma simples oferta, há pessoas que têm os mesmos direitos que nós. Então, por que ser dizimista?”
  8. Em certas paróquias onde o dízimo foi introduzido com bons resultados e, conseqüentemente, as “taxas” foram abolidas, há o costume de mensalmente sortear-se um presente entre os dizimistas, como dito anteriormente. É feito, portanto, um sorteio, uma espécie de rifa. Para alguns, isto cheira a jogo de azar. Se é feito o sorteio, um ou alguns terão a sorte de ser contemplados, outros não, a menos que se vão eliminando os ganhadores para que, ao final de algum tempo, todos tenham recebido o seu presente... de gratidão?
  9. O dízimo, para ser verdadeiro, deve ser independente das ofertas, espórtulas ou taxas que poderiam continuar existindo. A recompensa do dizimista não deve ser material (sorteios, presentes, isenção de taxas); a compensação deve ser espiritual, a do coração alegre que reconhece que tudo o que tem e tudo o que recebe é dom de Deus. O nosso dízimo deve ter o sabor do dízimo original. Aí o dizimista sabe que está dando sem receber outra recompensa senão a alegria de devolver a Deus.
  10. Faça-se uma distinção entre sacramentos e o ministro que o celebra. Com respeito aos sacramentos, Jesus disse: “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10, 8). Com relação ao ministro, também disse Jesus: “Os que celebram o culto, vivam do culto e os que servem ao altar, vivam do altar, porque o operário do evangelho também é digno do seu salário” (Lc 10, 7).     
  11.  Convém que as “taxas” (com outro nome) continuem como ofertas esporádicas em acontecimentos especiais ou únicos na vida, como o batismo, a crisma, o casamento. A alegria do grande dom recebido no sacramento deve provocar a necessidade de agradecer e o desejo de demonstrar a gratidão de maneira concreta, alegre e generosa. Para se ter esses sentimentos é necessária uma formação cristã mais profunda: “Faze todas as tuas ofertas com um rosto alegre”, diz-nos o Eclesiástico capítulo 35, versículo 11.
  12. Se o dizimista está isento de taxas, ele mesmo pode tomar ares de alguém que fez um negócio bem feito. Ele pode dizer: “Eu pago o dízimo e, em troca, tenho tudo que preciso da Igreja, de graça.” O dízimo seria uma espécie de plano, como dito acima, em que se faz mensalmente um determinado depósito e, em contrapartida, recebe-se o atendimento desejado. O dízimo seria como um plano de atendimento espiritual, desde o batismo até os funerais, com direito a missas póstumas. Realmente, um bom negócio!
  13. O cristão instruído na fé não pergunta: “Quanto é?”. Ele sabe qual é o valor dos dons de Deus. Conseqüentemente, dentro de suas possibilidades, a sua oferta será generosa, sem dúvida acima das “taxas” que, então, não precisarão existir.
  14. Será difícil convencer cristãos analfabetos na fé dos seus verdadeiros direitos na Igreja da qual são membros pelo batismo, como também será difícil convencer, e mais ainda, dos seus deveres e obrigações. Cristãos instruídos colaboram com generosidade na sua Igreja, transmitindo a outros os conhecimentos adquiridos e vividos, colocando seus talentos a serviço da comunidade e fazendo o seu dízimo e ofertas com alegria.
  15. O dizimista instruído não deve esperar nada em troca. O dízimo é uma oferta gratuita, ou melhor, uma devolução, um gesto de alegria que perderia todo o seu sabor se tivesse alguma compensação por tudo o que recebeu, o que não é pouco.
O verdadeiro dizimista, instruído nas coisas de Deus, sabe que dele muito recebeu. Por isso, dá o seu dízimo de coração e com alegria. Cobrar algo pelo dízimo ou até simplesmente aceitar algo é receber tudo de Deus, devolver-lhe uma pequena parte e exigir que Deus lhe recompense por isso.
  1. Há pessoas que estão dispostas a pagar o dízimo, mas perguntam: “O que é que eu vou receber em troca?” Poder-se-ia dizer: “Você recebe uma igreja limpa e acolhedora; com o seu dízimo, você ajuda a pagar o salário da zeladora e os produtos de limpeza e conservação que ela precisa para realizar o seu trabalho; você tem um sacerdote que está à sua disposição em assuntos pertinentes; tem à disposição Missas todos os dias; você ajuda a pagar as despesas de água, luz, telefone, o trabalho do jardineiro, da secretária, o salário dos sacerdotes, lembrando, porém, que o padre, a zeladora, a secretária e outros operários da igreja são pessoas humanas que querem fazer bem o seu trabalho, mas, por fragilidade, isso às vezes pode não acontecer; você tem aulas de catequese para a Primeira Comunhão e Crisma de seus filhos; catequistas que preparam pais e padrinhos para o batismo de seus filhos e afilhados, trabalho este realizado gratuitamente por paroquianos e paroquianas iguais a você e que também contribuem com o dízimo.
  2. O dízimo é um presente, um dom que damos a Deus, parte daquele dom maior que dele recebemos. Se é dom, e é de fato, não tem sentido reivindicar alguma regalia em troca.
  3. Assim como não se deve dispensar os dizimistas das “taxas”, assim também não se deve oferecer uma Missa em ação de graças pelos dizimistas. Pode-se, sim, celebrar a Missa do Dízimo. Não se deve dar a impressão de compensação ou gratificação. O dízimo é um “muito obrigado” a Deus. Quem agradece, já recebeu. Colaborar financeiramente com a Igreja em obras sociais, no atendimento aos carentes, no trabalho missionário da Igreja, esta deve ser a alegria do dizimista. Aceitar retribuição seria ofensa. Aceitar que uma missa seja celebrada nas intenções de uma pessoa que pede e faz uma oferta, tudo bem. Mas, oferecer uma Missa pelos dizimistas descarta os não dizimistas, provocando discriminação.
  4. Da parte do Magistério da Igreja, depois da Revolução Francesa na Europa e da Proclamação da República no Brasil, nada consta sobre o dízimo, a não ser a lembrança do antigo mandamento, em geral não posto em prática: “Pagar o dízimo segundo o costume”, agora modificado, segundo o Catecismo da Igreja Católica, para “atender as necessidades materiais da Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades”.
  5. Exemplo: Tenho um salário de dois mil reais. Reconheço que é um dom de Deus que me dá saúde e força, “engenho e arte” para ganhá-lo. Por isso, retribuo devolvendo-lhe o dízimo, duzentos reais. Não preciso e nem devo pedir nada a Deus em troca porque, embora o dízimo seja de Deus antes que eu lho ofereça, ele é uma fonte de bênçãos.
  6. Também os padres devem contribuir com o dízimo, pois assim vem escrito no Livro dos Números cap. 18, 26-28.31: “O Senhor disse a Moisés: Dirás aos levitas: quando receberdes o dízimo dos israelitas, tomareis dele uma oferta para o Senhor, o dízimo do dízimo... e esta oferta reservada para o Senhor, vós a entregareis ao sacerdote Aarão”. “Uma vez descontado o dízimo do dízimo” ...o restante é o salário que recebeis pelo serviço que prestais na tenda de reunião”.
Quando o Povo de Deus vagueava pelo deserto rumo à Terra Prometida, vivia em tendas; dentre elas uma se destacava, era a tenda de reunião, uma espécie de capela móvel da qual, entretanto, os israelitas não deveriam se aproximar, e na qual os levitas exerciam funções religiosas. Daí dizer o Senhor: “Quanto aos levitas, dou-lhes como patrimônio todos os dízimos de Israel pelo serviço que prestam na tenda de reunião” (Num 18, 21-22).
  1. Se à doação mensal que se faz à Igreja se dá o nome de dízimo, como no Antigo Testamento, embora não o seja de fato, conserve-se dele o espírito de gratuidade, ou melhor, de devolução. Não se pede e não se faz nenhum favor a Deus pagando o dízimo.
  2. Há pessoas que, com certo orgulho, até certo ponto legítimo, dizem: “Em nossa paróquia não temos taxas porque pagamos o dízimo. O dízimo nos dá o direito de receber da Igreja tudo que precisamos: batizados, crismas, casamentos e, sobretudo, missas. Tudo isso recebemos sem pagar taxa alguma. O dízimo que pagamos nos isenta das taxas. Pelo fato de eu ser dizimista, não ganho apenas descontos, mas a liberação das taxas.” Neste caso, o dízimo pode ser realmente um bom negócio.
  3. Que a paróquia bem sucedida no dízimo não cante vitória sozinha, mas ajude a vizinha a se unir a seu canto, e esta à outra, até atingir todas.
  4. Como foi lembrado acima, o quinto mandamento da Igreja agora se expressa assim: “Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades”. Como se vê, não se menciona mais a palavra “dízimo”. Portanto, usar a palavra “dízimo” hoje é uma imprecisão, embora corresponda à importância que cada um quer ou pode dar.
  5. Oração de um dizimista interesseiro: “Meu Deus, eu sei que tudo o que tenho de vós recebi. Eu vos agradeço. É para vos demonstrar a minha gratidão que vos dou os dez por cento de todos os meus rendimentos. Em contrapartida, peço que me dispenseis, ou a vossa Igreja me dispense, de todas as taxas. Amém.”
  6. As missas sem espórtulas podem causar problemas. Os dizimistas podem se achar no direito de pedir quantas missas quiserem. E se uma ou mais pessoas pedirem a assim chamada “missa gregoriana”? E se desejarem missa todo mês? Então, terão que se estabelecer novas normas. O dízimo passará a ser considerado como um privilégio e não será mais uma doação espontânea: “Eu pago o dízimo, tenho direitos e exijo que sejam respeitados”.
  7. A implantação do dízimo sem taxas poderia ser uma ação conjunta de todas as paróquias. As paróquias mais bem aquinhoadas na arrecadação de dízimos não deveriam tomar a iniciativa da abolição das taxas de maneira independente. Do contrário, dividiria as comunidades. Os fiéis começariam a perguntar: “Por que em algumas igrejas se cobra a missa e em outras não?” Os padres que pedem espórtulas poderiam ser taxados de dinheiristas e serem acusados daquilo que alguns fundamentalistas em âmbito reservado dizem ser simonia: “Cobrar taxas pelos sacramentos é simonia!” Tal idéia passaria ao domínio público e haveria, então, duas classes de padres: os simoníacos e os desapegados. O povo começaria a procurar aquelas igrejas onde as coisas são mais baratas e até gratuitas. Aí sim, as igrejas se tornariam casas de comércio. Exageros? Talvez...
  8. É claro que os sacramentos são dons de Deus e não têm preço. Isso, porém, não significa que não se deva dar nada. Devemos ser reconhecidos por eles, não apenas com agradecimentos verbais, mas de maneira concreta, com uma oferta-doação que signifique o reconhecimento. É preciso valorizar também o trabalho dos sacerdotes.
  9. Por que não se devem pagar as coisas de Deus?
1º - Porque são dons de Deus e presentes que se agradecem. 2º - Porque esses dons divinos são necessários à salvação. Mesmo que alguém não ofereça o seu dízimo, não se deve negar a ele tudo aquilo de que precisa para que “tenha vida e a tenha em abundância” (Jo 10, 10).
  1. O fiel católico recebe de Deus, através da Igreja, a oportunidade de participar do banquete eucarístico até todos os dias; no sacramento da Confissão recebe o perdão de Deus; o Evangelho lhe é anunciado nas missas e em outras ocasiões; os seus doentes são visitados, ungidos e preparados, a eucaristia lhes é levada pelos Ministros, os seus mortos são acompanhados pela oração da Igreja e os seus corpos abençoados, na esperança da ressurreição. Diversos cursos para aprimoramento na fé são oferecidos, os padres estão à disposição para ouvir desabafos, dar aconselhamentos e orientações. A tudo isto e outras coisas mais, o fiel católico retribui com o seu dízimo. Os padres fazem todos os dias uma hora de oração pelo seu povo.
De Deus, pela Igreja, o fiel recebe todas essas coisas. O fiel retribui devolvendo a Deus, pela Igreja, parte daquilo que dele recebeu, e Deus mantém a sua Igreja e seus ministros pelo trabalho que desenvolvem em favor de seu povo. É o que está na Bíblia: “Quanto aos levitas, dou-lhes como patrimônio todos os dízimos de Israel pelo serviço que prestam na tenda de reunião” (Num 18, 21).
  1. O Novo Testamento é o testamento da liberdade, em que as pessoas instruídas na fé, sabendo que é pouco o que dão, ou melhor, o que devolvem a Deus em retribuição pelo muito que dele receberam e continuam recebendo, fazem ofertas até mais que o dízimo generosas, de modo que “o que colheu muito não teve sobra, e o que pouco colheu não teve falta” (2 Cor 8, 15).
CONCLUSÃO
  1. O dízimo é determinação do Antigo Testamento.
  2. No Antigo Testamento, além do dízimo, havia oblações particulares que implicavam despesas para o ofertante.
  3. Judas Macabeu coletou uma boa quantia em dinheiro para mandar a Jerusalém, a fim de oferecer UM sacrifício pelos soldados mortos em combate.
  4. Jesus aprova o dízimo dos fariseus e as ofertas.
  5. Jesus mesmo e seus apóstolos viviam de ofertas, não de dízimos.
  6. O apóstolo Paulo não cobra dízimos, mas faz coletas em Corinto e outras comunidades, para ajudar a comunidade pobre de Jerusalém, e fala com autoridade à comunidade de Corinto, dos seus direitos ao salário, ao qual abdica por razões especiais.
  7. O apóstolo Paulo fala do direito dos catequistas a um auxílio. Do direito que ele e seus missionários têm de receber o salário por seu trabalho.
  8. O próprio Jesus afirmou que o operário do Evangelho é digno do seu salário.
  9. Se se aplicasse o dízimo na Arquidiocese com a abolição das taxas, isso deveria ser iniciativa de todas as paróquias em conjunto.
  10. Mesmo assim, parece de bom alvitre que as taxas permaneçam, embora com nome diferente como espórtulas ougratificações. As pessoas fariam suas ofertas ou doações espontâneas por ocasião da celebração dos sacramentos e, se instruídas, fariam ofertas significativas.
  11. As paróquias que têm um bom dízimo e dispensaram as “taxas”, depositem na conta da Mitra da Arquidiocese um dízimo dobrado, ou passem a receber de novo as “taxas abolidas” como doações para obras diocesanas ou para o Fundo Diocesano da Solidariedade.
  12. Antes de tudo, porém, é necessária uma ampla e profunda catequese sobre o assunto.
BINGOS, RIFAS, QUERMESSES: JOGOS DE AZAR?
Há quem exorcize das igrejas os bingos, rifas e outros jogos como jogos de azar. O que diz a respeito o Catecismo da Igreja Católica?             “Os jogos de azar (jogos de cartas e afins) ou as apostas em si não são contrários à justiça. Tornam-se moralmente inaceitáveis quando privam a pessoa daquilo que lhe é necessário para suprir as suas necessidades e as dos outros. A paixão pelo jogo corre o risco de se transformar em uma dependência grave. Apostar injustamente ou trapacear nos jogos constitui matéria grave, a menos que o dano infligido seja tão pequeno que aquele que o sofre não possa razoavelmente considerá-lo significativo.”             Bingos, rifas, jogos que se fazem em festas juninas e outras que têm a aparência de jogos de azar são diferentes em seu espírito e em seu objetivo daqueles que são proibidos pelo sétimo mandamento da Lei de Deus. São reuniões familiares e de amizade, cada qual com sua característica própria. Todos sabem que a sua finalidade é reunir a comunidade e amigos para se divertirem de maneira sadia, ao mesmo tempo em que colaboram adquirindo suas cartelas, fazendo suas apostas, comprando um número da rifa, tentando acertar a boca do palhaço ou a argola no gargalo da garrafa, participando de um leilão, fazendo o seu lanche, entre outras.             Pessoas que participam desses eventos sabem que estão dando sua contribuição para obras assistenciais, de manutenção ou construção em sua comunidade. Não pode ser qualificado como exploração um jogo que é uma diversão que reúne pessoas conhecidas, como é uma comunidade paroquial onde, sob a coordenação graciosa de alguns de seus membros, se promovem eventos em benefício da própria comunidade ou para dar ajuda a comunidades ou instituições que passam por dificuldades financeiras ou precisam de algum auxílio. Leve-se em conta que os prêmios nos bingos e outras promoções não são em dinheiro, mas produtos de consumo ou para o uso de quem os recebe. Além disso, boa parte das prendas são doações.             Os que trabalham nesses eventos o fazem gratuitamente. O trabalho é gratuito quando o trabalhador não cobra aquilo que lhe é de direito; renuncia a esse direito em prol de uma obra de caridade ou de campanha que tem por finalidade beneficiar a quem precisa. Iniciativas assim são comuns. Cada um dá de bom coração, contribuindo com o que pode.             Haverá algum inconveniente promover um bingo ou mesmo uma rifa para “engrossar” as coletas das Campanhas da Fraternidade e de Evangelização, Óbolo de São Pedro, Seminários, Obras diocesanas, Missões e outras de cunho humanitário, como ajuda a desabrigados vítimas de terremotos, enchentes, guerras...? É evidente que festas, rifas e bingos de grande porte apresentam riscos. Convém evitá-los. INVESTIR NA INSTRUÇÃO DOS FIÉIS             Um dos grandes problemas da Igreja, senão o maior, é a ignorância religiosa dos cristãos. Portanto, a sua solução é a instrução, o conhecimento, a explicitação acessível às mentes mais simples das razões da nossa fé.             O Papa Bento XVI, recebendo os bispos da Suíça em visita “ad límina apostolorum”” (visita que todos os bispos que têm o encargo de uma diocese devem fazer a cada cinco anos a Roma, para venerar os sepulcros dos santos apóstolos Pedro e Paulo e apresentar-se ao romano pontífice, a quem levam tambném um relatório sobre o estado de sua diocese), o Papa lhes fez um discurso em que denunciou as dolorosas conseqüências do nível espantoso a que chegou a ignorância religiosa.             Quantos dos nossos leigos são capazes, como vem escrito na primeira carta de Pedro (3, 15) “de responder àqueles que perguntarem pelas razões de sua esperança”? Quantos são capazes de dar essas razões “com mansidão, respeito e boa consciência”? Muito poucos.             Diante dessa “ignorância espantosa” é necessário investir na formação religiosa mais profunda de pelo menos alguns leigos e leigas para ajudarem os párocos no trabalho de melhor evangelização da comunidade; leigos longamente preparados, com dedicação total à Igreja e por ela dignamente remunerados. É o apóstolo Paulo que recomenda: “Aquele que recebe a catequese da palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui” (Gal 6, 6).
OBRAS CONSULTADAS
  • Dicionário Católico Básico. Daniel L. Lowery. Editora Santuáro.
  • Dicionário Bíblico. Mons. Albert Vicent. Edições Paulinas.
  • Dicionário Enciclopédico da Bíblia. A. Van Den Born (Red.). Editora Vozes.
  • Comentário Bíblico. Dianne Bergant CSA e Robert J. Karris OFM (Org.) Edições Loyola.
  • Código de Direito Canônico. Edições Loyola.
  • Bíblia Sagrada. Tamanho grande. Editora Ave Maria
  • Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. Edições Loyola.
  • Dicionário de Termos Religiosos e afins. Aquilino de Pedro. Editora Santuário.
  • Compêndio dos Símbolos. Definições e declarações de fé e moral. Denziger, Hünermann. Edições Paulinas.
  • O Quinto Mandamento da Igreja. Revista Pergunte e Responderemos, nº 530. Estevão Bittencourt,  OSB. Editora Lumen Christi.
  • Os Dízimos: que são? Revista Pergunte e Responderemos, nº 514. Estevão Bittencourt, OSB. Editora Lumen Christi.
  • Ignorância religiosa em nível espantoso. Revista Pergunte e Responderemos, nº 536 (fevereiro 2007). Estevão Bittencourt, OSB. Editora Lumen Christi.
  • Pastoral do Dízimo. Estudos da CNBB nº 8. Edições Paulinas.
PARA MAIS CLICAR NA PALAVRA ABAIXO

Does 1 Corinthians 16:1-2 Constitute a Binding Pattern?

This is an era of turbulent change—both in society, and certainly in the church. Increasingly, points of teaching, long cherished, are coming under critical dispute. One such controversial issue appeared in a recent article titled, “The Collection for The Saints,” published on a blog called Voice. The gist of the piece, by a sincere, intelligent young brother, is this. Paul’s instruction in 1 Corinthians 16:1-2 regarding the Sunday collection was unique to the first century. Supposedly “implicit” in the apostle’s admonition is the reality that: “there was no regular weekly collection before this point, only a personal spontaneous yet cheerful giving of ones own liberty” (Joyce, 2010, 1). The following comments are offered with genuine brotherly concern. The author contends that giving on the first day of the week was “not an item of worship" in the early church assembly. He alleges the apostle merely “urged” the brethren to give. Yet, by way of contrast, today we recklessly “command” it. The gentleman contends there is nothing in the context that justifies hoarding “money for rainy days, building funds, and ministerial salaries” (2). The brother concludes that the motive behind Paul’s admonition was to cement Jew/Gentile relations, and such has no bearing upon the modern church. Thus, “we should abandon the traditional reading of the text, which has Paul commanding and extorting 21st century saints by guilt and condemnation, to give every week, primarily to maintain the building and pay someone’s salary….” (3). Respectfully, we must respond. While Jew/Gentile tension was a portion of that package, it does not exhaust the scope of the sacred text. The problems with the essay under review are several. (1) It cannot be established that systematic giving in the early church began only with the Galatian/Corinthian situation. (2) The writer fails to distinguish the general authorization for raising money in the early church, from the particular use of the funds in the Galatian/Corinthian situations. (3) The article provides no serious analysis of the Corinthian text. (4) The author ignores considerable scholarship, both in and out of the New Testament church, of some of the best Bible expositors—past and present. (5) The testimony of early church history is overlooked or discounted. Read more » http://www.christiancourier.com/articles/1536-does-1-corinthians-16-1-2-constitute-a-binding-pattern ANTENA 3 TV: http://aminhahemerotecavideo.blogspot.com/search?updated-max=2011-04-07T19%3A09%3A00%2B01%3A00&max-results=1

LISTA E APRESENTAÇÃO





EM OBRAS »

Magalhães Luís [Verbete sobre Famílias] > ✡ Debates Teológicos ✡



Sim, acredito que muitas cousas que aconteceu na Igreja Primitiva positivamente como negativamente e até acontecimentos ao seu redor, vem acontecendo também na Igreja do século XXI





 Mais abaixo o texto em grande





Bom, Luis Felipe Felipe, como vc é mestrando em História da Igreja, deixarei vc começar com as suas devidas argumentações de cousas que aconteceram e tem acontecido em nosso meio,,, apenas darei complementos! Shalom!


Luis Felipe Felipe

Meu grande amigo Eleazar Ben HaShem, amizade que vem do primário até os bancos da faculdade, Shalom para vc também. Sobre este assunto podemos afirmar que os relatos do livro de Atos servem como moldura para os dias atuais e vindouros.



Sim, meu mestre!!!!!!!!!!!!!



A Bíblia não faz distinção entre igreja primitiva ou moderna.




Luis Felipe Felipe

Posso citar o exemplo de Pedro e João, que estando a porta do templo pararam para servir um necessitado. Vejo dois exemplos para nos: Parar para servir também e gesto de adoração, que trás glória e louvor ao nosso Deus. Outra coisa que me chama atenção foi que os apóstolos "viram a necessidade do coxo", prestar atenção na necessidade alheia e parar de entender Deus de uma forma vertical e um ótimo exercício para igreja do séc.21. Paz a todos!
Gosto 3 há 11 horas


Jorge Luis, mas acho que a sua resposta não está exata para o tema, sei que a Bíblia não faz distinção, acredito que o tema está se referindo a acontecimentos que aconteceram no século I e que parece se repetir no século XXI, e o que poderíamos tirar de tudo isso, em pontos bons e até maus?
Gosto há 10 horas


?????
Gosto há 10 horas


E verdade caro Jorge Luis, pois os escritos neo-testamentários se enceraram no primeiro século. A Bíblia não faz diferença entre a igreja Primitiva e Moderna. O que quero ressaltar são os pontos que deixamos de imitar da igreja Primitiva.



Jorge Luis, eu que deveria fazer "?????" e vc explicar melhor o que vc quis dizer, acho que não entendi.



acho que a igreja evoluiu.não sou pessimista com relação ao estado geral da igreja do Senhor!



Jorge Luis, até concordo com vc, mas não vamos exagerar nessa "evolução" né?!
Gosto 1 há 10 horas


Ninguém aqui está sendo pessimista. Mas se você fala de uma igreja evoluída. Por que precisamos de uma Reforma no Séc.16?
Gosto 1 há 10 horas


A igreja pode sim ter evoluído e claro, mas em muitos pontos regrediu e esqueceu alguns pontos necessários que a Igreja Primitiva tinha, mas em outros pontos a igreja do século XXI, tem muita coisa que lá atrás não tinha pra evangelizar e hj ela tem, mas a Igreja Primitiva deu p seu sangue para testemunhar do Evangelho sem devidos recursos que temos hj!
Gosto há 10 horas


Apenas quero ressaltar os pontos que a igreja atual deve melhorar, apenas isso, sem polemica.
Gosto há 10 horas

Não gosto 1 Mais há 10 horas


- A Igreja Primitiva era procurada pelas pessoas; A Igreja Atual não é procurada e nem procura as pessoas (a não ser quando tem interesse em encher seus cofres com os “dízimos, primícias e afins” dos pobres fiéis manipulados).
Gosto 1 há 10 horas


- A Igreja Primitiva se ocupava com o essencial (a vida em Cristo, o caráter cristão, o proceder com o semelhante etc); A Igreja Atual, com o trivial (tamanho do vestido, se usa brinco ou não, se o pregador usa terno e gravata – ao invés de se preocupar se o pregador tem vida com Deus e possui bom caráter).
Gosto há 10 horas


No primeiro século, o compartilhar o pão era o centro do culto cristão. Os irmãos se reuniam com o objetivo de comemorar, por meio do partir do pão, a morte expiatória do Filho de Deus e a Sua gloriosa ressurreição.
Gosto há 10 horas


Era uma reunião eminentemente fraternal, com a participação efetiva de todos, onde a comunhão plena e o uso dons espirituais para edificação mútua eram uma característica indissociável. Os pastores, também chamados de anciões, bispos ou presbíteros, que atuavam no seio das congregações, não assumiam nenhum caráter clerical ou sacerdotal, mas tinham a plena consciência que eram encarregados pelo Espírito Santo para exortar e ensinar a doutrina de Jesus Cristo em amor, como irmãos mais experientes e como servos dos demais.
Gosto há 10 horas


Todos tomavam livremente parte no culto, seja fazendo uso da palavra, seja orando, indicando algum salmo ou hino para ser entoado por todos. Não havia uma importância maior de uns sobre os outros. Não havia "cargos" ou "posições", mas sim "dons" e "ministérios". O que presidia o culto não o monopolizava, mas estava ali para cuidar da boa ordem do mesmo. Tudo era feito com o acordo de todos. Não havia a supremacia de uns sobre os outros, pois isso havia sido diretamente condenado pelo Mestre. O Messias ensinou um conceito de hierarquia totalmente distinto do humano (Mateus 20: 20-28, Mateus 23:1-11)
Gosto há 10 horas


Não havia cerimonialismo. Não havia exibicionismos. Todos se conheciam e compartilhavam suas alegrias e tristezas. Na realidade, a reunião daqueles irmãos era apenas um prosseguimento do que faziam durante o dia. O Senhor Jesus, através de Sua própria vida, ensinou aos discípulos que eles não deviam dividir suas vidas em "vida profissional", "vida familiar", "vida eclesiástica", etc, mas que em todas as áreas da vida da pessoa o Evangelho tivesse a direção.
Gosto há 10 horas


O Mestre não dizia aos discípulos: Ouçam, daqui a duas horas faremos o culto, por isso precisamos colocar uma roupa especial e ir àquele lugar especial... Não! Sua vida já era um culto ao Altíssimo. Ele ensinava em qualquer lugar, na praia, nas casas, no templo em Jerusalém, num monte, etc. Ele não se escondia das pessoas, mas conversava com todos os que O buscavam e convidavam. Jesus vivenciava o Evangelho 24 horas por dia e assim deve ser conosco também. A santidade do Senhor não era religiosa, como a dos fariseus. Não era baseada nas aparências, mas sim no Espírito que habitava Nele. Assim devemos ser.
Gosto há 10 horas


A leitura das Escrituras era uma parte importante do culto no primeiro século. Como não existia a divisão de capítulos e versículos, às vezes livros inteiros eram lidos numa só reunião, principalmente tratando-se de uma epístola apostólica. O Antigo Testamento era recebido como divinamente inspirado. Não existia o que hoje chamamos de "Novo Testamento". Existiam as cartas escritas pelos apóstolos, que hoje fazem parte do que chamamos de Novo Testamento.
Gosto há 10 horas


Era um tesouro sem preço poder ter todo o Antigo Testamento junto, assim como as cartas neotestamentárias. Depois da leitura era feita a pregação ou explanação, a qual era um desenvolvimento ou explicação prática da porção lida, ao estilo daquelas que eram feitas nas sinagogas. Havia profecias e outros dons na reunião e o ensino de Paulo é que tudo isso se faça com ordem e decência, dando sempre prioridade aos outros em vez de si mesmos. Não deve haver descontrole, pois o Eterno é um Pai de ordem. Porém, ao mesmo tempo, não deve haver liturgia, pois Ele é liberdade.
Gosto há 10 horas


O que todos precisamos é buscar a maturidade espiritual, a qual nos mostrará como devemos agir em qualquer situação ou lugar, até mesmo no culto. Quem tem o discernimento espiritual e vive segundo a mente de Cristo, não necessita de regras humanas de conduta (I Corintios 2:15-16). Nos tempos da perseguição dos primeiros séculos, a pregação buscava dar ânimo aos irmãos, afim de que, na hora da prova, eles se achassem fortes. Muitos discursos tinham como objetivo lembrar os sofrimentos e o valor dos mártires e havia exortação para imitar as virtudes daqueles que haviam sido fiéis até a morte.
Gosto há 10 horas


Assuntos controversos e falsos ensinos não eram desconhecidos. As pregações apologéticas tinham o objetivo de ensinar aos que estavam começando as verdades da fé que eles iam professar publicamente e que com muita freqüência teriam que defender diante dos ataques do paganismo e do próprio governo imperial de Roma. Essa classe de discursos nunca entrava no culto propriamente dito e geralmente faziam parte de epístolas.
Gosto há 10 horas


Voltando à reunião dos primeiros irmãos, o canto era também uma parte importante. Eram cantados salmos de Davi e hinos compostos pelos irmãos, os quais faziam referência às verdades da Graça do novo pacto. A oração era uma das partes essenciais do culto. Os cristãos se reuniam não somente para ouvir falar sobre o Pai, mas para falar com o Pai e ouvi-Lo falar. A linguagem da oração era austera, evitando toda retórica desnecessária. As orações estavam cheias da linguagem das Escrituras, especialmente dos salmos e profetas. As orações não eram longas, evitando-se toda vã repetição. A oração pertencia a toda a assembléia e era dirigida numa língua inteligível.
Gosto há 10 horas


Havia problemas nas reuniões primitivas? Sim, havia. Esses problemas são corrigidos por Paulo e outros apóstolos em suas cartas. Nas ekklesias se reúnem pessoas justificadas, mas que, ao mesmo tempo, estão em processo de crescimento e maturidade. É possível que surjam dificuldades. Porém, tais dificuldades serão resolvidas pelo próprio Espírito Santo, se realmente houver comunhão sincera entre os irmãos. Um dos principais propósitos da comunhão é esse: que os mais fortes, experientes e sábios possam ajudar, apoiar e ensinar aos menos. Pode haver diferença de idéias e opiniões entre os irmãos? Sim, é possível.
Gosto há 10 horas


O Mestre não ensinou a Seus discípulos a construírem nenhum templo, nem estruturas espetaculares, já que o Evangelho fora revelado para ser vivido em nossas vidas, as 24 horas do dia, e as reuniões entre os irmãos podem ser feitas em qualquer lugar (João 4:19-24). Não estamos aqui afirmando que um templo ou local determinado para a reunião entre os irmãos seja um erro. Quando se considera um templo como um lugar físico como qualquer outro lugar para reunir-nos, não há divergência alguma com o Evangelho vivido pelos irmãos primitivos, embora eles não fizessem questão alguma de construir templos nos 3 primeiros séculos, mesmo contando com milhares de irmãos em algumas cidades.
Gosto há 10 horas


Isso é fato histórico. Não havia a necessidade de ter esses milhares reunidos numa só localidade num determinado momento, pois o elo espiritual é o que verdadeiramente une o Corpo. O que existe sim é a necessidade constante de congregar num nível relacional e de comunhão sincera, onde cada irmão conhece verdadeiramente os outros com que congrega e compartilha com eles a caminhada com Cristo. Onde cada pastor sabe as reais necessidades de suas ovelhas e as acompanha e cuida de perto em sua caminhada.
Gosto há 10 horas


É muito mais fácil compartilhar nossa caminhada com um grupo de irmãos que verdadeiramente conhecemos e temos genuína comunhão, do que ir a um local com 1.000 ou 2.000 pessoas que nem sequer sabemos o nome. O que estamos abordando aqui tem a ver com discernimento espiritual e não com ser contra ou a favor de algo, como se tivéssemos que escolher entre um "modelo" de Igreja e outro. A Igreja não deve seguir nenhum modelo, mas sim a Sua cabeça, que é o próprio Senhor.
Gosto há 10 horas


É na experiência do Ungido em Sua caminhada com os Seus discípulos que devemos pautar nossa caminhada como Igreja! Vemos, na Palavra, que nem sequer o Senhor Jesus fez questão de manter fisicamente todos ao seu lado (Marcos 9:38-40). Então, não podemos afirmar, como o fazem alguns, que o simples fato de discípulos d Cristo se reunirem num templo, numa reunião com 5.000 ou 10.000 pessoas seja um erro. Não! Apenas estamos apontando para a experiência da Igreja nas primeiras décadas, onde se deu um grande crescimento em todos os sentidos sem a necessidade de grandes estruturas institucionais centralizadoras. Essa experiência foi pautada pela proximidade histórica com o ministério do Mestre e devemos estar atentos a isso.
Gosto há 10 horas


Denominações que fazem acordos com os poderes políticos, transformando as igrejas em verdadeiros currais eleitorais. Ensinos que estimulam o paganismo daqueles que apenas querem algo da Divindade em troca de "algo" dado pela pessoa. Em muitos lugares, embora não se diga abertamente, as bênçãos são vendidas, pregando-se a idéia que, enquanto maior for a oferta e/ou o sacrifício, maior será a benção a ser adquirida. Em outros lugares, se repartem ou se vendem "objetos sagrados" ou "objetos ungidos".
Gosto há 10 horas


O Senhor Jesus não veio com o propósito de fundar denominações. Não veio estabelecer estruturas espetaculares. Ele veio estabelecer um povo, que não pode ser denominado, nem dividido em "segmentos". Isso tem trazido muitas disputas no seio da Igreja. Se cada um seguisse a Cristo em Espírito e em Verdade, e estivesse apenas ocupado em obedecer ao Senhor e em amar a seus irmãos, não haveria contendas ou divisões. Ninguém chamaria para si o controle e gerenciamento de nenhum desses segmentos. Porém, o próprio conceito de "denominação" já é uma divisão...
Gosto há 10 horas


Porém, a liberdade do Evangelho nos leva a buscar crescimento e santidade em Cristo e não nas regras impostas por homens em nome de Cristo. Não seremos mais santos obedecendo a regras humanas de comportamento e bons costumes, mas obedeceremos a real vontade do Pai para todas as áreas de nossas vidas quando deixarmos que o Espírito Santo seja o Senhor de todas as nossas ações. Isso nos levará à verdadeira santidade.
Gosto há 10 horas


Tendo como base o livro de Atos, de onde deveríamos tirar o exemplo para a vida da Igreja e consequentemente o exemplo para o cristão individualmente. Posso dizer que, deixamos muito a desejar. Vejo a igreja primitiva ativa em busca dos que ainda não tinham o conhecimento da salvação através da pessoa de Cristo. Eles não tinham apego a bens terrenos (não que seja pecado a pessoa trabalhar, batalhar para ter uma vida tranquila financeiramente ). O que eles tinham e exercitavam era o amor a Deus, e esse amor os impeliam a irem à busca dos perdidos, pondo em prática o ide de Jesus.

Poucos hoje em dia têm esse desprendimento. Muitos estão preocupados em ter, esquecem que o ser é muito mais importante do que o ter. Acho que o que teria de melhorar hoje em dia seria exatamente isso: o desapego do ter e ir à busca do ser: ser de Cristo, ser amante da palavra, ser um apaixonado pelos perdidos. Ter um olhar mais atento à Palavra.
Gosto 1 há 9 horas


Rafael Santos e Míriam Olne JC, vocês são professores natos! parabéns pros dois com os seus argumentos, EXCELENTES!!!!!!!!!!!!!!!!!
Gosto há 8 horas


Luis Felipe Felipe, veja que aula de História da Igreja nos comentários do Rafael Santos e da Míriam Olne JC aplausos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Gosto há 8 horas


“A igreja que é dirigida por homens em vez de ser comandada por Deus está condenada ao fracasso espiritual embora se expanda nesse mundo. O ministério que se fundamenta em ensinos de seminários e não está cheio do Espírito Santo, não opera milagres verdadeiros, só falsos.”
Gosto há 8 horas


Resumidamente falando Luis Felipe Felipe:


* A Igreja Primitiva não tinha ouro nem prata, mas tinha o "ANDE E LEVANTE";

* A Igreja atual arrecada ouro e prata, mas o "ANDE E LEVANTE" ficou esquecido...
Gosto 1 há 8 horas


... E assim seja!!!
Gosto 1 há 8 horas


Vou colocar aqui uma resposta extraordinária sobre o tópico acima postado:
Gosto há 7 horas


"Na igreja Primitiva, ou seja, a igreja dos primeiros séculos, os cristãos buscavam a Deus sobre todas as coisas, renunciavam suas próprias vontades pelas de Deus e Sua Obra. Os cristãos primitivos morriam como espetáculo para o mundo, em arenas, Coliseu, das formas mais terríveis: queimados, transpassados, devorados por animais, etc mas não negavam a sua fé em Cristo Jesus."
Gosto 1 há 7 horas


"E hoje? Com algumas exceções o cristão atual nunca lê um capítulo completo, contenta-se em ler um versículo e a partir dele, conforme instruções de seus líderes (que também aprenderam assim), cria uma doutrina própria."
Gosto 1 há 7 horas


"O cristão atual tem medo de pensar por si próprio, pois isso demandaria a difícil tarefa de ter que meditar na Palavra e correr o risco de fazer escolhas e por isso se deleita em ter quem pense por ele. Assim surgem as coberturas espirituais, os ungidos do Senhor que não podem ser tocados ou questionados, os líderes que convencem seu rebanho a votar em determinado candidato nas eleições, a aceitação de qualquer heresia. Afinal, se o anjo da igreja falou, está falado."
Gosto 1 há 7 horas


"O cristão atual tem um objetivo na vida próspera. Esse desejo ele tirou do mundo, do qual ainda faz parte embora pense não pertencer mais a ele. Assim, transfere para si os valores do mundo, que são a aparência acima de tudo, o ter em detrimento do ser, o ser bem-sucedido em todas as áreas como prova da vitória de Cristo na cruz. Porém Cristo não morreu para que tivéssemos conforto e segurança, mas para que pudéssemos ser salvos e ter a vida eterna, mas essa interpretação não condiz com a forma de vida americana, que na verdade é o anseio de todos os povos, incluindo o tupiniquim. Não à toa importamos a teologia da prosperidade e muitos modismos, o que vem de fora é melhor do que o que temos, inclusive quando o assunto é Deus."
Gosto 1 há 7 horas


"O cristão atual quer comandar, estar adiante, na frente, não ser servo. quer ser cabeça e não cauda, quer as riquezas dos ímpios, quer o poder terreno, pois crê que o céu é aqui na Terra e enquanto se está vivo. Isso é totalmente na contramão dos ensinos de Jesus, de que importa mais ser servo do que senhor, de que se deve ser o menor."
Gosto 1 há 7 horas


"O cristão atual tem uma fé fraca e para fortalecê-la precisa contar com a ajuda de muletas espirituais. Sal grosso, água benta, sabonete ungido, campanha das 7 semanas, tudo é válido para aguçar-lhe a fé. Seu cristianismo precisa se sincretizar com o paganismo em suas várias formas, pois Cristo apenas não é suficiente. O cristão atual é um neopagão, adora a vários deuses sem se dar conta. Cada amuleto gospel é um ídolo de pedra."
Gosto 1 há 7 horas


"O cristão atual não diz não negar nunca a Cristo, mas já O nega a cada dia, quando busca os valores inversos aos Seus ensinos. Infelizmente a sutileza dos enganos fez do cristão atual mais um religioso dentre tantas religiões. O cristão atual é tão cego à realidade do Evangelho que considera heresia ensinos sobre desprendimento material, afinal foi-lhe incutido que pobreza é coisa do diabo. O servir é coisa de derrotas; o não se conformar com esse mundo é demagogia, pois vivemos nele. Mudar essa mentalidade demoniacamente construída é quase impossível, só pela obra do Espírito Santo."
Gosto 1 há 7 horas


"Como converter um cristão ao verdadeiro cristianismo? Como fazê-lo buscar primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça, e abrir mão das riquezas materiais, se muitas vezes é o desejo de riquezas que o leva aos templos, que prometem restituição financeira a quem segue as regras da denominação? Como convencê-lo de que deve morrer para esse mundo quando o engano lhe diz que é nesse mundo que se experimenta um pedacinho do céu? Como mostrar-lhe que o Jesus que ele diz venerar não nasceu num palácio, optando por nascer em uma família humilde, que não adentrou em Jerusalém numa carruagem de fogo, mas num jumentinho? Como ensiná-lo a lição do lavapés, da renúncia aos valores materiais, do amor ao próximo como a nós mesmos, se o pseudocristianismo http://blogs.elpais.com/love-bicis/2013/06/el-masturbador-en-bicicleta.html diz-lhe que é assim mesmo, que Jesus venceu e que viemos para vencer, numa deturpação completa de sua Palavra?"
Gosto 1 há 7 horas


"Realmente é muito mais fácil converter um não cristão que ainda não foi infectado pelo vírus do engano religioso, do que converter um "cristão", pois a lavagem cerebral que esse recebeu torna o processo doloroso e trabalhoso demais. Reverter este processo é um verdadeiro trabalho de libertação do Espírito Santo, em nome de Jesus."


Do blog umaestrangeiranomundo
Gosto 1 há 7 horas


Agora a minha opinião pessoal:


Não TER, mas SER... simples assim!!!
Gosto 1 há 7 horas


Gostaria de esclarecer aos amados que os mesmos problemas que existem hoje,já existiam na igreja primitiva.Inclusive os relacionados ao mau uso do dinheiro.Por favor amados,vamos deixar o saudosismo e estudar mais a história do cristianismo.O estudo da história evita que cometamos os mesmos erros do passado!
Editado Gosto 1 há 5 horas


Não se trata de saudosismo, mas sim de uma constatação. Constatação de que muitos perderam o foco.

Ninguém nega que os problemas da igreja existem desde primórdio, senão não teria o porquê das repreensões feitas por Paulo, aos amados irmãos, chamando a atenção deles duramente. Só que hoje muitos relativizam a Palavra, deturpa a Palavra, e como Annette postou, as mentes estão tão cauterizadas que é muito difícil reverter a situação.

Quem hoje em dia usaria essas palavras que Paulo usou para chamar a atenção da igreja?

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.”
Gálatas 5:13
“Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.”
Gálatas 5:15
“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
Gálatas 5:16-17
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
Gálatas 5:22-26
Gosto 2 há 5 horas


Muito bom Míriam Olne JC, você sempre muito objetiva e demonstrando a verdade através do Evangelho.
Gosto 1 há 5 horas


Igreja Primitiva x Igreja Atual


A Igreja Primitiva fazia muito com pouco;

A Igreja Atual com muito faz pouco.
A Igreja Primitiva tinha comunhão;
A Igreja Atual apenas associação.
A Igreja Primitiva tinha uma fé capaz de abalar o mundo;
A Igreja Atual tem uma fé abalada por qualquer coisinha.
A Igreja Primitiva tinha uma mensagem Cristocêntrica.
A Igreja Atual tem uma mensagem Antropocêntrica (mensagens que massageiam o ego, desejos e prioridades do homem).
A Igreja Primitiva não se importava com a concorrência;
A Igreja Atual faz concorrência com ela mesma.
.
A Igreja Primitiva tinha doutrina;
A Igreja Atual, apenas tradições.
.
A Igreja Primitiva tinha membros à imagem de Deus;
A Igreja Atual tem membros que são caricaturas de uma denominação.
.
A Igreja Primitiva era perseguida pelo mundo;
A Igreja Atual persegue a si mesma.
.
A Igreja Primitiva se ocupava com o essencial (a vida em Cristo, o caráter cristão, o proceder com o semelhante etc);
A Igreja Atual, com o trivial (tamanho do vestido, se usa brinco ou não, se o pregador usa terno e gravata)
.
A Igreja Primitiva se interessava pelas pessoas perdidas fora de suas igrejas;
A Igreja Atual se orgulha com o número de seus membros dentro da igreja.
.
A Igreja Primitiva tinha culto;
A Igreja Atual tem entretenimento.
.
A Igreja Primitiva incomodava o mundo;
A Igreja Atual se acomoda ao mundo.
.
A Igreja Primitiva mudou o mundo de sua época;
A Igreja Atual tem sido mudada pelo mundo atualmente.
.
A Igreja Primitiva tinha a maioria de suas atividades fora dos portões da igreja;
A Igreja Atual tem a maioria de suas atividades dentro dos portões da igreja.
.
A Igreja Primitiva era temida pelos demônios;
A Igreja Atual teme aos homens.
.
A Igreja Primitiva estava disposta a morrer pelo Evangelho;
A Igreja Atual não consegue nem viver o Evangelho.
.
A Igreja Primitiva era uma tradução da Bíblia;
A Igreja Atual tem apenas traduções da Bíblia.
.
A Igreja Primitiva transformou a palavra escrita em palavra encarnada!
.
Certa feita três teólogos discutiam entre si sobre qual era a melhor tradução da Bíblia, até que um deles disse: “A melhor tradução da Bíblia é minha mãe”; todos se silenciaram, então continuou ele: “Ela traduziu a Bíblia em atitude, em vida, e qualquer analfabeto podia ler e entender”.
Pode parecer exagero, mas é importante refletir!
Blog do Pr. Rogerio Ferreira
Gosto 1 há 5 horas


Vamos com calma amados. A igreja crista melhorou depois da reforma. Nao vejo muita necessidade afirmar que a igreja primitiva era melhor porque o evangelho pos moderno esta corrompido pelo o antopocentrismo. Nao podemos esquecer que cada tempo com seus problemas.
Gosto 1 há 4 horas


Allan Albuquerque Alves porém nunca o nome de Deus foi tão "comercializado" em benefício próprio como hoje em dia... Usa-se o nome de Jesus para enriquecer, porém a essência do cumprimento daquilo que está escrito no Evangelho não está sendo seguido. A verdadeira Igreja é Jesus Cristo e muitos (multidões) frequentam igrejas para resolver seus problemas financeiros e materiais e esquecem o principal objetivo de viver em e para Cristo. Não afirmo que a igreja primitiva fosse melhor ou pior do que a igreja cristã atual, porém , certamente, a Igreja primitiva era vivida em sua plenitude, integralmente, cheia do Espírito Santo.
Gosto 1 há 4 horas


Gostei da sua argumentação Allan Albuquerque Alves! Se a Igreja está mais egocêntrica e anthropocêntrica e não Cristocêntrica, a IGREJA DO SÉCULO XXI, terá uma GRANDE PROBLEMA de inversão de valores, e essa Igreja será como a Igreja de Laodiceia, nem fria e nem quente e SIM MORNA! Uma Igreja com sintomas de Apostasia ou com um diagnóstico de Apostasia, claro que não generalizo! Mas cabe lembrar que entre a Igreja de Laodiceia e de Filadélfia haverá o ARREBATAMENTO DA IGREJA DE CRISTO JESUS, assim eu creio! O Messias tirará uma Igreja de dentro da igreja!



Shalom a todos!



“Jesus não criou uma religião” – a palavra “religião” vem do latim “religare” e significa “ligar duas partes separadas”. Portanto, em sua essência, religião cristã é o contato entre Cristo e o homem, é o “religare” entre o Pai e o filho. Religião, assim, é relacionamento, é intimidade. Logo, quando ora você pratica religião. Quando lê a Bíblia você pratica religião.



Etimologicamente, qualquer pessoa que se liga a Deus é um religioso sim senhor, pois pratica o “religare”. Portanto, ao ensinar a oração do Pai Nosso, Jesus nos estava ensinando a ser religiosos, no sentido de sabermos nos comunicar bem com o Pai. Quando ouvimos “pedis e nada recebeis pois pedis mal”, o que está sendo dito é “você está praticando mal a sua religião”. É claro que, como muitas palavras da língua portuguesa (como “manga”, que pode ser a fruta ou uma parte de uma blusa), o termo “religião” pode ter o significado de “prática organizada de uma fé”, basta ver no dicionário. É a “famigerada” instituição.



Em geral é nesta acepção que a frase em questão é dita. Nesse sentido, quando Jesus diz a Pedro que sobre Ele (a Pedra) seria erguida Sua Igreja, o Mestre está estabelecendo-se como o alicerce, o fundamento da fé que se seguiria pelos milênios a seguir. Só que Ele em nenhuma passagem da Bíblia especifica como o homem deveria manter o Corpo sobre este fundamento. Isto é uma decisão que Jesus deixou a cargo do homem.
Gosto há 4 horas


Fato é que se Jesus nunca instituiu uma organização religiosa que o tivesse como alicerce, também nunca proibiu. Repare que o que Jesus critica, por exemplo, nos maus fariseus em momento algum é sua organização ou o fato de cultuarem Deus de modo institucional, sua crítica a eles era uma questão do indivíduo, do coração, e não da instituição: a hipocrisia, a falsa aparência de piedade, a religiosidade aparente sem um “religare” autêntico, sempre questões de foro pessoal e nunca institucional.
Gosto há 4 horas


Eu ate entendo o que a irma falou e concordo. A fe naquele devido contexto atemporal era mais proeminente. O problema e que cada periodo o cristianismo enfretou problemas hereticos. Mas claro que nunca tao notaveis como mesma citastes.
Gosto 1 há 4 horas


a igreja de Cristo ta perdendo o caráter pois antigamente ser crente e sinônimo de diferença hoje em dia não,o povo quer fazer o que quer e não ta preocupado em ter vida com Deus,mas eu glorifico ao Senhor que ainda existe um povo pequeno,mas um povo que ainda crê nos mistério dos apóstolos e ainda tem uma visão semelhante a igreja primitiva.
Gosto 1 há 4 horas


- “Sou cristão, não evangélico”


" – Essa frase é fruto da vergonha de ser designado pela mesma nomenclatura de igrejas e pastores que têm enlameado o bom nome da Igreja evangélica. Então, para evitar ser associados por amigos e parentes a esses grupos, muitos têm optado por se dizer apenas “cristãos” e repudiam enfaticamente o nome “evangélico”. Mais do que deixar de ser evangélicos, se tornam antievangélicos. Isso é nonsense, pelo simples fato que não resolve nada. Os que enlameiam nosso nome também se dizem “cristãos”. Pela mesma lógica, deveríamos abandonar esse termo também? A resposta é óbvia. Etimologicamente, “evangélico” é o que segue o Evangelho de Jesus. Historicamente, “evangélico” é o que segue o Evangelho conforme resgatado pela Reforma Protestante. Logo, se você é cristão, professa o Evangelho de Cristo e coaduna com os cinco “solas” da Reforma… você é evangélico, queira ou não. É uma nomenclatura de 500 anos que define quem tem essas características. Renegar isso é dizer que você não é o que você é. Portanto, em vez de dizer “não sou o que sou, sou só cristão” por vergonha de ser associado a igrejas e pastores dos quais se envergonha, o ideal é deixar claro para os de fora que nós somos sim evangélicos, enquanto os que praticam atrocidades em nome da fé é que não são."
Editado Gosto há 4 horas


"Se alguém faz piadinha pelo fato de você ser evangélico, em vez de mudar sua nomenclatura aproveite a oportunidade e explique para o piadista a razão de você portar esse honroso nome, fale que evangélico significa “aquele que segue o Evangelho de Cristo conforme resgatado pelos reformadores”, explique por que os falsos cristãos não são evangélicos e aproveite para explicar o que são as boas-novas da salvação do genuíno Evangelho de Cristo. Assim, ser humilhado por ser evangélico é uma excelente oportunidade não de mudar por vergonha o que te define, mas sim de explicar aos não cristãos o que é o Evangelho da salvação. De e-van-ge-li-zar. A escolha é sua."



Embora hoje estejamos assistindo um crescimento da igreja crista nao vemos a correspondende transformacao da nossa sociedade. Muitos lideres no intuito de crescer suas igrejas pregam um outro evangelho de curas milagres e visoes. Nao pregam a cruz de cristo mas as revelacoes dos seus proprios coracoes. Pregam nao o que e certo mas o que dar certo. Pregam para agradar seus ouvintes e nao para conduzi los ao arrependimento. Pregam um outro evangelho. Evangelho humanizado e antropocentrico ao ponto deles mesmo defini los o que ter uma experiencia com Deus!



Sou cessacionista convicto mesmo e nao nego e experiencia com Deus e algo que vai alem do que achamos ser


A revelação não pode ser concebida como um ditado de D'us; apela-se, portanto, à leitura da Bíblia, mas no quadro de uma investigação histórico-crítica. A Igreja deve estar atenta aos "sinais dos tempos", como a emancipação das mulheres, às Comunidades GLBTIA, a descolonização, o mundo do trabalho, da ciência e da técnica. As realidades terrestres são autónomas e não há oposição entre a "criação" de D'us e a acção criadora da Humanidade no mundo; a esperança da salvação no além tem de dar sinais e começar já aqui. Denunciou-se o anti-semitismo, as Igrejas abriram-se ao diálogo ecuménico entre si e com as demais confissões cristãs, com as outras religiões, com os não crentes, com todos os homens de boa vontade.

O cristianismo central e o cristianismo-marginal e o de tipo messiânico (trinitário ou não) devem estar no presente para poderem dar forma ao futuro. Para que Cristo possa voltar a ser uma força que modela o porvir. Não pode ser só Teologia de Prosperidade, mas, acima de tudo, Comunidades de Base a la Teologia de Libertação. E menos escatológico-sensacionalista: "A Igreja de Deus esteve esperando o retorno de Jesus Cristo no dia 27 de maio de 2012. Esperamos até o fim do dia 26 de maio. No decorrer deste Sabbath (sábado) semanal, Deus começou a revelar-me que havia algo mais contido no significado deste último dia em que finalmente nos encontramos. Este dia literal é o começo de um último dia profético. "


Graça e Paz!




Paciência com Deus

Informação a todos:
PRÉ-VENDA – Na compra do livro “Paciência com Deus” de Tomáš Halík, receba como OFERTA em todas as livrarias Paulinas Multimédia:
“O Papa, o Bispo e o Filósofo” de Alexandre Dorozynski até ao dia 18 de fevereiro de 2013,
os pedidos através da Internet deverão ser feitos directamente
na página da editora (www.paulinas.pt) ou para o e-mail: encomendas@paulinas.pt

http://www.paulinas.pt/autor_detail.asp?idaut=595
Mais [Em breve a Parte III de "A Paciência com Deus"]»
 

http://uk.search.yahoo.com/search;_ylt=A0geu8Y33uxR6SUAO1hLBQx.?p=Frei%20Bento%20Domingues%3A%20%22N%C3%B3s%20ainda%20estamos%20a%20caminho.%20A%20f%C3%A9%20crist%C3%A3%20%E2%80%94%20ao%20contr%C3%A1rio%20da%20religiosidade%20natural%2C%20f%C3%A1cil%20e%20despreocupada%20%E2%80%94%20%C3%A9%20sempre%20uma%20f%C3%A9%20em%20processo%20de%20ressurrei%C3%A7%C3%A3o.%20Encontra-se%20em%20fases%20muito%20diversas%2C%20ao%20longo%20das%20nossas%20vidas.%20O%20coment%C3%A1rio%20ir%C3%B3nico%20de%20que%20a%20f%C3%A9%20%C3%A9%20uma%20muleta%20para%20fracos%20e%20coxos%2C%20dispens%C3%A1vel%20pelos%20fortes%2C%20pode%20ser%2C%20apenas%2C%20um%20expediente%20de%20conversa.%20Prefiro%20a%20met%C3%A1fora%20de%20cajado%20do%20peregrino%2C%20que%20todos%20somos.%22&fr2=sb-top&fr=chr-greentree_gc&type=198484&type_param=198484&rd=r1

http://magcalcauvin-nadavalgosintuamor.blogspot.pt/2010/12/os-sete-mandamentos-de-adam-e-noah-para.html



  • Magalhães Luís "The dynamic power behind the incomparable missionary labors of [Saint] Paul was his offer to the Jews of a tremendous release, the release provided by the consciousness of having escaped the fate of pariah status. A Jew could henceforth be a Greek among Greeks as well as a Jew among Jews, and could achieve this within the paradox of faith rather than through an enlightened hostility to religion. This was the passionate feeling of liberation brought by Paul. The Jew could actually free himself from the ancient promises of his God, by placing his faith in the new savior who had believed himself abandoned upon the cross by that very God."
"The fact that Christianity eventually became a world-wide religion is therefore something that depended much more on second-century apologists being able to refute Marcion, as well as a number of Gnostic heresies that flourished at the time, than on the presumed success of the Pauline mission of freeing the Jews from their presumed pariah condition by expanding the notion of Israel. One may ask, however, why Marcion's view was so disputed in the second century. Why did several patristic church fathers react so vigorously to him, even after his death? Why, in other words, did they insist on maintaining their ties with the Jewish scriptures despite all the theological inconsistencies that this decision was doomed to involve? There seems to be a straightforward answer: they did so, as has often been argued, in order to make sense of Jesus' sacrificial death and subsequent resurrection. This answer, however, is not a very good one, because it must be recalled that during the second century, and even later, it was still possible to make sense of Jesus' death and resurrection within the Gnostic framework brought to Rome by theologians like Valentinus. Therefore, one would not necessarily need Hebrew prophecy to make good the claim that Jesus died and rose from the dead for some good theological reason. Why then was the tie with Judaism maintained?"

O MEU "BLOGUE" [GRUPOS] # 1

TOP OF DA POPS




retransmisión en directo rtve.es/noticias/mas-24

retransmisión en directo m.g1.globo.com/





Igreja/Organização religiosa
Página: 384 gostam disto


retransmisión en directo»retransmisión en directo
»retransmisión en directoourjewcommun.vidstreaming
retransmisión en directo  »»» padrebeto.com.br/padrebeto
retransmisión en directo »» m.facebook.com/groups/
retransmisión en directo  Tese de Jacques Attali em Os Judeus, o Dinheiro e o Mundo
retransmisión en directo  O mito da Comunhão Anglicana – entre a mediocridade e a inclusividade
retransmisión en directo mesillatyesharim.blogspot
retransmisión en directo  religionline.blogsome.com/juan-masia-este-padre-so-quer-salvar-o-papa/

retransmisión en directo  Entrevista a Juan Masiá, por Manuel Vilas-Boas
  
retransmisión en directo  Juan Masiá: Diálogo Inter-Religioso

retransmisión en directo  UNITED CHURCH OF CHRIST

retransmisión en directo  calledtocommunion.com/catholic-and-four-reformed-denominations-validity-of-each-others-baptisms

retransmisión en directo  cathnewsusa

retransmisión en directo  churchexecutive

retransmisión en directo  catholicculture.org

retransmisión en directo  EVANGELICAL CHURCH IN GERMANY (IGREJA LUTERANA)

retransmisión en directo  pt.radiovaticana.va/MORAL SEXUAL

retransmisión en directo  cleofas.com.br/a-igreja-catolica-admite-a-predestinacao/

retransmisión en directo  ONE WAR IS OVER THE LAST ONE IS ABOUT TO BEGIN|||||ronaldweinland.com

retransmisión en directo  m.publico.pt/Detail/1593038

retransmisión en directo  m.tsf.pt/m/home

retransmisión en directo  Eric Frattini/Los-Cuervos-del-Vaticano»pdf 

retransmisión en directo  entrevista-a-willigis-jager-teologo-beneditctino-y-maestro-zen/

retransmisión en directo  ivoox/entevista-a-erik-frattini-el-oro-mephisto-en-audios-mp3

retransmisión en directo  campograndenews.com.br/gays-e-bissexuais-que-nasceram-na-igreja-hoje-lutam-contra-o-preconceito

retransmisión en directo  christianpost.com/news/we-hate-to-say-we-told-you-so

retransmisión en directo  Padre que apoia gays e que defende uma fidelidade inclusiva anuncia afastamento e critica Igreja Católica

retransmisión en directo   All Saints Day - 2010 - SSPX commemorates 40 Years (LEFREVIANOS)

retransmisión en directo  aminhahemerotecavideo.blogspot.pt/os-meus-links.html

retransmisión en directo »» OS QUATRO PILARES QUE PROVAM QUE YESHUA É O MASSIACH - UMA RESPOSTA AO JUDAÍSMO ORTODOXO - POR OS JUDEUS PELO JUDAÍSMO »» QUATRO NÍVEIS PELO QUAL O ETERNO MANIFESTA-SE - YESHUA



http://pt.scribd.com/magalh%C3%A3esl_1  Scribd 3 http://pt.scribd.com/magcal  Scribd 2 http://pt.scribd.com/magcalcauvin  scribd 1 pic.twitter.com/vGNweAu7




Etiquetas

“Meu Pai” (1) "Uma Defesa de Deus" - Hélio Schwartsman (1) #JMJ11 (2) 2PM - Thriller Beat It (1) 500 anos de Calvino (1) A Ruah (1) A terra era sem forma e vazia (2) A ÚNICA IGREJA VERDADEIRA (1) Abraão viu D-us (1) ADAM (1) ADAM LAMBERT (1) Adão (2) ADIDAS USA (1) Adopção (1) ADS (1) Afectos (1) Alma (1) Angelologia (2) Anjos (1) Anselmo Borges (1) ANSELMO BORGES - CRÓNICA DO SHABBAT (SÁBADO) (1) Anuncio GolTV Iniesta y el oso (1) Arab Palestine (1) Ateus (1) B.U.T.T. e HANUKAH (1) Bento Domingues: O Sonho é a Fonte (1) Bíblia (1) BOM TRABALHO (1) BRITNEY SPEARS (1) Casamento (2) CASTIDADE (1) Catequese (1) Centenário da República (1) COCA COLA (2) COKE AD (2) COKE JUKE BOX (1) Comemorar o Natal é contra a Palavra de D'us? (1) Concílio Vaticano II com frei Bento Domingues (1) Conversão (1) Crente Culto (1) Dani’el 9:25 - Debate (1) Daniel (1) David Flusser (1) Diabo (1) Digital Music Report 2012 (1) Discípulas Mulheres (1) Eclesialidade das igrejas cristãs (1) Ecumenismo (1) ECUMENISMO E PADRE FÁBIO DE MELO (1) EM OBRAS - NEWS (1) Enrique Iglesias feat Nicole Scherzinger - Heartbeat - Live (1) Entrevista (1) Erich Von Daniken (2) Erros de traduções (1) Escatologia (5) Escórias (2) ESCRITA DAS ESCRITURAS GREGAS CRISTÃS - INFO (1) Escrituras Sagradas (1) Espírito Santo (2) Estatística do Meu Pais (1) Esteta (4) ÉTICA SEXUAL NO JUDAÍSMO (1) Exorcismo (1) F1ad (1) FACEBOOK (1) Falar com os Espíritos (1) Falar com os Mortos (1) (1) Fé. Morte (1) Felicidade e Infelicidade (2) felicidade e infelicidade - Anselmo Borges (1) Feminismo (1) FÉRIAS (1) FIESTA LIVE (4) Filho de José (2) First Aid (1) FUN (2) GÁLATAS 3 (1) GLBT (5) GRAPHIC SOCCER | FOOTBALL | BASKETBALL (1) Grupos (2) Hades (1) Hades Intermediário (2) HELL (1) Herança Hebraica dos Negros da América (1) História da Bíblia (Versão Fundamentalista) (2) Homo genitorialidade (1) Homossexualidade (1) Idolatria (2) Igreja Cristã Inclusiva da Salvação (1) Imagens (2) INFERNO (2) Inquisição Católica (2) Inquisição Protestante (2) Inquisições (2) Intercessão (3) INTRO (1) Investigação (1) ISLAM FIESTA (3) ISLÃO (1) Jesus (3) Jesus e o Judaísmo (1) Jesus não se interessou com congregar os homens numa determinada confissão religiosa (1) Jesus nasceu em Belém ou em Nazaré? Hemeroteca (1) JMJ (1) João XXIII (1) José Sócrates (1) Judaísmo (1) Judaísmo da Unidade (1) Judaísmo Messiânico (1) Kopimism (1) LA1 (1) LGBT (1) Linha Avançada (2) Links de apoio (1) LIVE SOCCER (1) Loveline Live w/ 30 Seconds to Mars (1) Mal'ak (1) Manual divino (2) Marchas Testemunho (1) Marcos Andrade Abrão (2) Massiach (1) Matrimónio homossexual (1) Messias (3) Missa cantata (1) Mística (1) MORAL SEXUAL CRISTÃ CONSERVADORA (1) Morte (1) Mourinhismo ou Madridismo (1) MOVIDA News (1) NATAL (1) Nem Juízo Final - Padre da Lixa (2) Nem segunda Vinda Parusia (2) New Year's Eve Jewish? (1) New Year's Eve NYC Times Square 2011 AD (1) Noahide Laws (1) Nome de D'us (1) Nome de Deus (1) O PADRE DA LIXA (2) O Romance do Irmão Armando (1) O TEMPLO DE JERUSALÉM (1) Oitavário da unidade dos cristãos (1) Origen de YAHWEH (1) OS SETE MANDAMENTOS DE ADAM E NOAH (1) Ovnilogia (2) Padre da Lixa (2) Padre Fabio de Melo: "Tocando em frente" (1) Papa (1) Passion of the Christ (1) Paulo (1) Paulo - Rabino ou Soldado Romano? (1) Pecado Original (1) Pedophilia (1) Pena de Morte (1) Pentecostes (1) Perdão (1) Peshita (1) Pluralismo Judaico (1) PORTUGUÊS DA GALIZA (1) POW WOW ONLINE (1) Presépio (1) Protestantismo (1) Purgatório (2) PURO PRAZER (1) Qual é o pecado contra o Espírito do Santo? (1) Racismo em Israel (1) Radio Sim (1) RADIOS (1) RAMADÃO JEJUM EXTRAORDINÁRIO DENTRO DOS 5 PILARES DO ISLÃO » (1) RECORDED EVENT (1) Recorded Soccer (1) Reencarnação (2) Rei David (2) Religião (1) salvação (1) Santo Ofício (2) Santos (2) Somos Todos Filhos Dos Deuses (2) Talmud (4) Teen Sexting. (1) Teixeirinha - Coração de Luto (1) TELEMADRID (1) Thaís Gulin Cinema Big Butts (1) The Baseballs - Quit Playing Games (1) The Baseballs - Umbrella (1) The Baseballs - XMAS (1) THE SPECIAL ONE (1) TODOS OS MEUS BLOGUES (1) Tom-Cruise-n-Jennifer-Lopez-Dancing-Live-MTV-Movie-Awards-2010 (1) TORAH (2) Tv (3) TV DO MINHO (1) Tzadic (2) Ufologia (2) UM HOMEM LIVRE PERTENCE APENAS A SI MESMO (1) Uma Defesa de D-us (1) Ver D-us (1) VIDEOS HD E HQ (1) Vocabilidade (1) Vocação Profética (1) Xmas (4) XMAS ORTODOXO (1) Year in Re3view (1) Yeshu (2) Zé da Branca na Aldeia Assombrada (1) Zeitgeist (1)

Ciclo Ecuménico de Oración

Esta semana oramos por:

Número total de visualizações de páginas